O novo formato da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, realizado entre junho e julho de 2025,movimentou recordes nas redes sociais e nas transmissões televisivas, colocando o futebol brasileiro no centro das atenções globais. De acordo com o levantamento da Timelens, empresa de tecnologia e inteligência de dados, desde a definição dos grupos, em 5 de dezembro de 2024, o torneio já gerou 1,98 milhão de menções em plataformas digitais. Dessas, 60,57% estiveram relacionadas aos clubes brasileiros, que contaram com o dobro de representantes permitidos por país no torneio: Palmeiras (2021), Flamengo (2022), Fluminense (2023) e Botafogo (2024).
Segundo a análise, o maior volume de conversas foi registrado entre os dias 14 e 26 de junho, durante a fase de grupos, com mais de 769,5 mil citações, o que representa 57,58% de todas as interações geradas desde o início dos jogos. O ápice foi no dia 20 de junho, quando o Flamengo venceu o Chelsea por 3x1 e o Botafogo surpreendeu ao derrotar o PSG por 1x0. Somente nesta data, foram mais de 139,1 mil menções nas redes, revelando o engajamento intenso da torcida brasileira.
Além do impacto no digital, a competição também gerou forte repercussão na mídia tradicional. As transmissões realizadas pela TV Globo e pelos canais SporTV já alcançaram 127,8 milhões de pessoas, segundo a Kantar Ibope Media.
Um destaque expressivo foi a audiência entre jovens adultos de 18 a 34 anos, que representaram 35% do público total. O alcance nas redes para essa faixa etária revelou crescimento de 300%, segundo levantamento da Timelens. Esses dados revelam o potencial de renovação da base de fãs do futebol, impulsionado por jogos mais disputados e narrativas imprevisíveis.
Ainda sobre audiência, somente na primeira rodada, o alcance entre mulheres cresceu 903% em comparação ao que as emissoras costumavam registrar na mesma faixa de transmissão de jogos. Com isso, a pesquisa da Timelens reforça que a atuação dos times brasileiros em competições internacionais reafirma o protagonismo dentro de campo e posiciona o país como potência digital no universo esportivo, com engajamento recorde e um novo perfil de audiência em formação.
“A Copa do Mundo de Clubes provou uma verdade já antiga no futebol, mas que andava esquecida: ninguém ganha ou perde de véspera. Previsões e favoritismos foram desafiados o tempo todo, inclusive na final”, finaliza Lucca Bopp, creator e agenciado da Timelens.
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JULIA MATUK LOURENÇO
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