A palavra "luxo" está sendo redefinida. Longe da ostentação, o verdadeiro luxo, no design de interiores, reside na experiência e no bem-estar que um espaço proporciona. A designer Adriana Rugna capturou essa essência no projeto Casa Arquipélago, um refúgio que traduz essa nova forma de viver. O espaço une beleza, conexão com a natureza e um profundo senso de pertencimento, criando um lar que é, de fato, um refúgio.
Inspirada pela ideia de que morar é uma experiência única e íntima, que deve acolher corpo, mente e emoções, Adriana propôs uma transformação para os seus clientes: sair de uma casa impessoal e fria para um lar que pulsa cores, arte, texturas e significados. "A casa precisava de identidade e calor. Então, decidi conectar algumas áreas com paisagismo, vestir as paredes com madeira e derramar a paleta de cores da natureza nos móveis, obras de arte, tapetes, entre outros elementos", explica a designer.
Acolhimento como conceito
A entrada já antecipa o que está por vir. A enorme porta de madeira maciça desenhada por Adriana, com traços inspirados no estilo oriental, é um convite visual e tátil ao universo particular da residência. O muro de tijolos terrosos é valorizado com jardins verticais, verdadeiros "portais verticais" iluminados, reforçando a proposta de integrar a natureza de forma orgânica.
Logo ao cruzar a entrada, o visitante encontra o coração da casa: uma praça central com paisagismo em camadas orgânicas, que conecta sala de jantar, espaço gourmet e sala de jogos. Mais que um ponto de circulação, a praça é um lugar de acolhimento e convivência.
Paleta viva e curadoria afetiva
Em todos os ambientes, a paleta de cores celebra a vida: tons de terracota, verde musgo, azul profundo e neutros quentes formam uma base cromática que reverbera o entorno natural. Texturas variadas, como madeira, couro, palha e tecidos naturais, ativam sensações táteis e promovem conforto emocional.
"Cada peça foi escolhida com um propósito". A curadoria afetiva é a prática de escolher objetos, obras de arte ou qualquer elemento para um ambiente com base não apenas em sua estética ou valor de mercado, mas principalmente por sua história, significado e conexão emocional com o morador. "A casa precisava refletir as pessoas que a habitam", destacou Adriana.
Entre os destaques estão a sala de jantar com mesa esverdeada de formato orgânico, feita sob encomenda no Líbano em mármore marchetado, e cadeiras em couro caramelo para equilibrar sofisticação e conforto. Na área gourmet, a mesa de madeira maciça para 12 lugares divide o protagonismo com arandelas de palha e cadeiras em tricô náutico azul. A sala de jogos, integrada, tem uma mesa de snooker com feltro amarelo que adiciona um toque de irreverência elegante.
Intimidade com a paisagem
Nos ambientes íntimos, o projeto reforça a conexão com a natureza. As suítes do térreo se abrem para bosques com jabuticabeiras centenárias, trazendo frescor e tranquilidade. No andar superior, a sala de cinema com dois níveis, iluminação cênica e poltronas retráteis cria uma experiência imersiva sem sair de casa.
Na área externa, a piscina é envolta por um deck de madeira natural e tem como destaque a chaise azul suspensa, apelidada de "balanço ninho" — um convite ao ócio prazeroso.
No encontro entre memória, natureza e estética, a Casa Arquipélago redefine o que é viver com luxo — não aquele da ostentação, mas o da autenticidade, da presença e do bem-estar profundo, de poder desfrutar com quem amamos o que temos de mais valioso: nosso tempo.
Abaixo, segue o link de fotos da Casa Arquipélago - crédito Helson Gomes
https://photos.app.goo.gl/ZLDp1Xeai3MSUDqS8
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LUCIANE PAFARO GOMES ANHAO
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