Conquistas de títulos importantes no boxe nacional não apenas têm ampliado o público nos eventos, mas também estimulado a prática do esporte em academias e projetos sociais. Segundo estimativa do Conselho Nacional de Boxe (CNB), que representa WBC (World Boxing Council), WBA (World Boxing Association), WBO (World Boxing Organization) e IBF (International Boxing Federation), os quatro maiores organismos do esporte mundial, após as vitórias no ringue, o interesse por treinamento aumenta a frequência nas academias do País em até 30%. No projeto social Arte da Luta, de Mogi Mirim (SP), que revelou ao boxe profissional Mateus Munhoz, atual campeão brasileiro peso-pesado pelo CNB, e Pedro Guilherme dos Santos “Magrelo”, detentor do título latino-americano da WBA/Fedelatin, a procura pela prática da modalidade cresce cerca de 50%.
Como exercício, o boxe agrega uma série de benefícios. Segundo especialistas, além de melhorar o condicionamento físico e a resistência cardiorrespiratória, a prática auxilia a perda de peso e a redução do estresse. É reconhecido ainda como um esporte democrático, praticado por mulheres e homens de todas as idades em ambientes que propiciam a interação social.
Um dos grandes incentivos para a prática do boxe no País tem sido a conquista de títulos por atletas que ganham cada vez mais relevância no cenário nacional. Atual campeão brasileiro peso-pesado pelo CNB, Mateus Munhoz traz além do título uma trajetória de vida inspiradora. Talento surgido no projeto social da Igreja do Nazareno de Sousas, em Campinas (SP), o atleta teve a oportunidade de se profissionalizar na equipe do Arte da Luta e investir em uma carreira vencedora.
Aos 24 anos, Pedro “Magrelo”, tricampeão brasileiro pelo CNB e campeão sul-americano Feconsur WBC, detém desde a vitória sobre o venezuelano Eloy Rada o título latino-americano da WBA/Fedelatin. Nascido em Caconde (SP), “Magrelo” iniciou-se no esporte aos 15 anos, integrando a equipe Arte da Luta. Na categoria super leve, é reconhecido profissionalmente pelo constante aprimoramento técnico.
De acordo com Mike Miranda Jr., representante nacional e responsável pelo departamento de Relações Internacionais do CNB, “as vitórias no ringue respondem por um aumento de cerca de 30% entre os interessados na prática do boxe nas academias brasileiras”.
Como idealizador do projeto Arte da Luta e treinador dos pugilistas Mateus Munhoz e “Magrelo”, Márcio Ribeiro observa que quanto mais expressivo o título, maior a expansão do esporte no País. “As conquistas de nossos atletas têm representado um aumento de 50% na frequência de novos alunos. Para os alunos que já treinam na academia, são fator de motivação”, afirma.
Empresário dos atletas do Arte da Luta, Júlio Cabrino destaca que além de reunir cada vez mais praticantes no boxe, os títulos demonstram a importância de estrutura e apoio necessários para que o atleta possa treinar e competir profissionalmente. “Os investimentos na carreira dos novos talentos se refletem em aprimoramento. E o aprimoramento leva às vitórias que temos conquistado nos ringues”, finaliza.
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MAIKO DA CUNHA MAGALHAES
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