João Pessoa, 21 de julho de 2025 – Com a chegada das férias escolares, é natural que crianças e adolescentes passem mais tempo em casa e, consequentemente, conectados. No entanto, o uso excessivo de telas pode causar impactos significativos no desenvolvimento, no comportamento e na saúde mental dos jovens, alerta a psicopedagoga Erika Aranha, professora do curso de Medicina do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê).
A especialista chama atenção para os efeitos negativos da exposição prolongada a celulares, tablets e videogames. "A curto prazo, o uso excessivo pode prejudicar o foco e o equilíbrio emocional. Já a médio e longo prazo, pode levar à irritabilidade, ao isolamento social e a dificuldade nas relações interpessoais", explica Erika. Ela também alerta para distúrbios mais graves, como ansiedade, depressão e distorção da autoimagem — problemas que têm se tornado cada vez mais frequente entre as novas gerações.
Um dos principais desafios durante as férias é manter as crianças entretidas de forma saudável. Por isso, a psicopedagoga reforça a importância de oferecer alternativas que estimulem a criatividade, o convívio social e o equilíbrio no uso das telas. "Jogos de tabuleiro, atividades manuais, pintura e esportes são ótimas opções nesse período, pois promovem o desenvolvimento integral e o bem-estar das crianças", recomenda a professora.
Defensora do conceito de "dieta digital", Erika compara o uso da tecnologia aos cuidados com a alimentação: o ideal é buscar equilíbrio e qualidade no consumo de conteúdos on-line. Ela orienta que, até os três anos, o contato com telas deve ser evitado. Após essa fase, o uso precisa ser moderado com um limite máximo de uma hora por dia, dividida em pequenos períodos. "A tecnologia deve complementar a rotina, e não dominá-la, sendo uma ferramenta e não um substituto para as interações reais", ressalta a especialista.
Outro ponto importante é o risco de confundir o mundo real com o virtual. "Quando a criança não consegue se desconectar do universo digital, pode acabar desencadeando comportamentos agressivos e facilitar o acesso a conteúdos inadequados, expondo-a a riscos desnecessários", conclui a psicopedagoga.
Sobre o Unipê – Fundado em 1971, o Centro Universitário de João Pessoa – Unipê possui conceito 5 pelo MEC, conforme avaliação in loco de recredenciamento presencial e credenciamento EAD, sendo a única instituição privada do estado a conquistar este feito, solidificando-se entre as melhores do país. O Unipê é reconhecido pela sua contribuição para o desenvolvimento da Educação no Brasil e na Paraíba, tendo um forte tripé de ensino, pesquisa e extensão em sua comunidade. A Instituição oferta cursos de graduação, presenciais e a distância, e pós-graduação (lato e stricto sensu) em diversas áreas do conhecimento. Pertence ao grupo Cruzeiro do Sul Educacional, um dos mais representativos do País, e reúne instituições academicamente relevantes e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados. Visite: www.unipe.edu.br
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Anna Julia Fagundes
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