Brasil formaliza adesão à ação na CIJ que acusa Israel de genocídio

Para cientista político, política externa atual do Brasil é incoerente e prejudica os próprios brasileiros.

ANA RUTKOSKI
24/07/2025 11h43 - Atualizado há 1 dia

Brasil formaliza adesão à ação na CIJ que acusa Israel de genocídio
Foto: Corte Internacional de Justiça (CIJ), da Organização das Nações Unidas. (Screenshot/YouTube)
O governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira (23) a entrada formal do país como parte na ação movida pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU). 

Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) afirmou que a adesão brasileira está em "fase final de formalização".


A ação apresentada pela África do Sul solicita que a CIJ reconheça que Israel violou obrigações previstas na Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, no contexto do conflito com o Hamas iniciado em 7 de outubro de 2023. Israel nega veementemente as acusações.

Para André Lajst, cientista político e presidente executivo da StandWithUs Brasil, “a política externa do Brasil, liderada por uma ideologia anacrônica do sul global, é incoerente e prejudica principalmente os próprios brasileiros. O atual presidente do Brasil não representa a população nas suas posições anti Israel e ao aderir a absurda acusação da África do Sul contra Israel, o governo brasileiro tente de forma desesperada criar uma cortina de fumaça para problemas internos e o aumento da impopularidade do presidente Lula dentro do Brasil.”, aponta.

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ANA CAROLINA FIGUEIRA RUTKOSKI
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FONTE: Screenshot/YouTube
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