Fibrilação atrial: tipo de arritmia cardíaca mais comum entre pacientes pode causar AVC. Conheça os riscos

Alteração no ritmo cardíaco pode estar ligada a cansaço, palpitações, falta de ar ou até mesmo ser assintomática, alerta cardiologista do Hospital Santa Catarina - Paulista

CAMILA PARREIRA
21/07/2025 10h35 - Atualizado há 11 horas

Fibrilação atrial: tipo de arritmia cardíaca mais comum entre pacientes pode causar AVC. Conheça os riscos
Divulgação

A fibrilação atrial (FA) atinge 5,4% da população acima dos 65 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, e causa uma alteração significativa para o ritmo do coração, que bate de forma rápida e desorganizada. Segundo o Dr. Rafael Magliari, cardiologista do Hospital Santa Catarina - Paulista, a condição é considerada a arritmia cardíaca mais comum do mundo, principalmente devido ao aumento da obesidade, sedentarismo e da expectativa de vida da população.

Em muitos casos, o problema cardíaco surge a partir da combinação de diferentes fatores de risco ao longo da vida, como hipertensão, estresse, envelhecimento, diabetes, apneia do sono, fatores genéticos, distúrbios da tireoide, obesidade, inflamações e consumo excessivo de álcool.
 

Principais sintomas e riscos

Os principais sintomas são: palpitações, cansaço, falta de ar, tontura, desconforto no peito, fraqueza e desmaio. Porém, também pode funcionar de forma assintomática, passando despercebida pelo indivíduo. “É importante lembrar que os sintomas podem variar de intensidade e nem sempre aparecem juntos. Por isso, se você sentir um ou mais desses sinais, é fundamental procurar um médico para avaliação”, recomenda o Dr. Rafael.

Os pacientes diagnosticados com problemas cardiológicos precisam ter atenção, realizando acompanhamentos regulares com os médicos para reduzir riscos. Isso porque a hipertensão é um dos principais fatores da fibrilação atrial e a insuficiência cardíaca pode tanto causar como ser agravada por esse tipo de arritmia.

O especialista também alerta para o risco do Acidente Vascular Cerebral (AVC): “Quando o batimento acontece de forma irregular, o sangue é capaz de formar coágulos dentro do coração, que podem se soltar e ir até o cérebro, causando o AVC”, destaca o médico.
 

Tratamento envolve medicamentos e, em alguns casos, cirurgia minimamente invasiva

O tratamento tem o objetivo de controlar os batimentos, reduzir sintomas e evitar maiores complicações. Por isso, nos estágios iniciais o paciente faz o uso de medicamentos para controlar a frequência ou do ritmo cardíaco e fazer uma espécie de “afinação” do sangue, diminuindo o risco de formar coágulos.
 

Outra opção é a ablação por catéter, um procedimento minimamente invasivo, em que o médico usa cateteres finos que chegam até o coração e, por meio da radiofrequência ou congelamento, desativam os focos responsáveis pela arritmia.
 

Segundo o cardiologista do Hospital Santa Catarina - Paulista, na maioria dos casos, por meio da ablação é possível controlar ou até mesmo eliminar a doença. Mudanças no estilo de vida, como a prática de atividade física, alimentação saudável, diminuição do consumo de álcool e tabaco também são essenciais para o processo de melhora.
 

Na maior parte dos casos, a fibrilação atrial é considerada uma doença crônica. Diante disso, mesmo com o desaparecimento dos sintomas e da normalização do batimento, é fundamental priorizar o acompanhamento médico regular ao longo do tempo.
 

Sobre o Hospital Santa Catarina- Paulista:

O Hospital Santa Catarina - Paulista prima pela excelência no atendimento seguro e humanizado. Referência de qualidade em serviços de saúde no Brasil, atende desde pequenos procedimentos até cirurgias de alta complexidade. É parte da Rede Santa Catarina, uma instituição filantrópica que impacta na cadeia de valor produtivo do país e atua nos eixos da saúde, educação e assistência social, por meio de 18 Casas e cerca de 11,5 mil colaboradores, distribuídos em seis Estados brasileiros. Com infraestrutura moderna, equipamentos de última geração e profissionais altamente qualificados, o Hospital Santa Catarina - Paulista dispõe de 372 leitos, sendo 95 de UTI, distribuídos em quatro Unidades de Tratamento Intensivo (neurológica, cardiológica, pediátrica e multidisciplinar), 15 salas de cirurgias, 3 salas de centro cirúrgico minimamente invasivo e pronto atendimento 24 horas.


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CAMILA RIBEIRO PARREIRA
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