Flip 2025: poeta mineiro Vicente Humberto lança “Caixa de vazios” em sessão de autógrafos no dia 1º de agosto

Radicado entre Minas Gerais e Goiás, o poeta explora temas como rotina, inquietude e afetos a partir da beleza do simples, em obra publicada pela Ficções Editora.

VERIANA RIBEIRO
16/07/2025 02h38 - Atualizado há 2 dias

Flip 2025: poeta mineiro Vicente Humberto lança “Caixa de vazios” em sessão de autógrafos no dia 1º de agosto
Crédito: Divulgação
 

“Vicente Humberto se mostra um talentoso preenchedor das faltas e quereres
gerados por um vazio fomentador de esperas e observações”
Trecho do prefácio da escritora Carla Dias

 

O poeta e engenheiro mineiro Vicente Humberto (@vicentehumbertoo) apresenta seu livro de poemas “Caixa de vazios” (152 págs.) na 23ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), durante uma sessão de autógrafos. O evento acontece no dia 1º de agosto, sexta-feira, às 17h, no estande da com.tato, localizado na Casa Escreva, Garota!, (Travessa Gravatá, nº 56 C/D), no Centro Histórico de Paraty. O livro também estará disponível para venda no local, durante toda a festa literária. 

A obra é composta por quase cem poemas que mergulham na percepção do autor sobre a falta, a solidão e os ciclos da vida. Publicado pela Ficções Editora, o livro conta com a sinopse e prefácio assinados, respectivamente, pelo poeta Salgado Maranhão e pela escritora Carla Dias.

Com uma linguagem poética marcada pela clareza e atenção ao ritmo e cadência das palavras, “Caixa de vazios” se apresenta compartimentado em três seções: “Uma árvore quase pronta”, “Fazenda Harmonia” e “Sombra feliz”. Em todas, a rotina, a inquietude, os afetos e a observação atenta das coisas da vida e da natureza funcionam como motores poéticos. Nesse sentido, Salgado Maranhão destaca que o livro é de uma linhagem que dialoga, por vezes, com Mário Quintana e com Bandeira, pelo pertencimento de um jeito de fazer que busca a simplicidade sem cair no lugar-comum. Além de salientar a “musicalidade de seu versejar”.

Se Salgado Maranhão usa a sonoridade da obra de Vicente para apresentá-la, Carla Dias invoca a pintura e o ato de pincelar para falar sobre a forma que o poeta transforma o ordinário em beleza. A capacidade de observação do autor vem à tona no prefácio, que ressalta também sua abordagem da morte.

Para ela, o poeta evidencia como o vazio é terreno fértil ao tratá-lo a partir de tantas e diferentes perspectivas: “Talvez o jeito seja esse: desmembrá-lo, dividi-lo em seções, vivê-lo em partes, feito cenas de um espetáculo de teatro protagonizado por reflexões desfiadas ali, na nudez do palco.”

Segundo Vicente, o vazio também faz parte da experiência humana. “O livro sintetiza essa percepção da vida como um processo constante de tentar preencher o incompleto, mesmo sabendo que nunca teremos todas as respostas.”

Sobre o autor

Vicente Humberto Lôbo Cruz é poeta e engenheiro, nascido em Uberaba (MG) e atualmente radicado entre Araxá (MG) e Catalão (GO). Poeta, se formou em Engenharia de Minas, pela UFMG, e em Letras, pela UFG. Sua estreia literária aconteceu em 1983 com o livro "Folhas levadas". Também publicou “Perpendiculares” (Editora Arte Pau Brasil, 1986), “Abacates no Caixote” (Ficções Editora, 2020) e “Borboletas no Repolho” (Ficções Editora, 2021). Além disso, lançou álbuns de músicas com seus poemas, disponíveis nas plataformas de streaming, como Spotify e Deezer.

 

SERVIÇO

Sessão de Autógrafos do Livro “Caixa de Vazios" com Vicente Humberto

Quando: 01 de agosto, às 17h

Onde: estande da com.tato na Casa Escreva, Garota!, na Travessa Gravatá 56 C/D - Centro Histórico - Paraty



 

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