Os Estados Unidos vivem hoje um ponto de inflexão em sua política migratória. Após décadas de impasses, pressões internas e crises humanitárias na fronteira, o país vê surgir uma oportunidade concreta de reestruturação do sistema de imigração — uma oportunidade que, ironicamente, foi criada pelas próprias medidas restritivas adotadas nos últimos anos.
Desde o verão passado, os níveis de imigração — tanto legal quanto ilegal — caíram drasticamente. Essa redução reflete diretamente as ordens executivas emitidas pelo presidente Joe Biden, que restringiram pedidos de asilo e endureceram as regras de entrada. Mas esse movimento teve início ainda no governo anterior: foi o tom firme e a repressão à imigração irregular adotada pelo ex-presidente Donald Trump que deram início à mudança.
Ao longo de sua gestão, Trump deixou claro que os Estados Unidos não tolerariam mais entradas ilegais ou abusos do sistema de asilo. Essa política, embora criticada por muitos, teve um efeito colateral importante: desacelerou o caos na fronteira e reduziu temporariamente a pressão sobre o sistema.
Com o cenário agora mais controlado, o país se encontra diante de uma rara janela de oportunidade. E, paradoxalmente, é o próprio Trump quem tem, neste momento, a chance de liderar uma reforma migratória ampla, moderna e funcional. Ele poderá ser o primeiro presidente em quase quatro décadas a conseguir fazer o que nenhum outro conseguiu: reformar de forma significativa um sistema que há muito deixou de responder às demandas do país.
Desde 1986, sucessivas administrações — democratas e republicanas — falharam em aprovar uma legislação abrangente sobre imigração. O resultado é um sistema quebrado, cheio de brechas, travado por burocracias, sobrecarregado por atrasos e frequentemente injusto tanto para imigrantes quanto para empregadores e comunidades locais. Não há vencedores nesse cenário: há insegurança jurídica, exploração de vulneráveis e um déficit estrutural de mão de obra qualificada em setores fundamentais da economia americana.
A verdade é que os Estados Unidos foram construídos por imigrantes — e continuam a depender deles para crescer. O país precisa urgentemente de uma política imigratória que seja ao mesmo tempo justa, segura e economicamente racional. Defender a integridade das fronteiras não precisa — e não deve — significar fechar as portas para os que vêm contribuir legalmente.
Nesse contexto, profissionais da área de imigração têm atuado como pilares de orientação, legalidade e integridade. Um exemplo é a advogada Ingrid Domingues McConville, que há 30 anos assessora imigrantes com base no rigor legal e no profissionalismo que o sistema exige. Seu trabalho, assim como o de tantos outros juristas comprometidos, mostra que é possível migrar legalmente, construir uma nova vida e contribuir para o país dentro das regras.
O que falta, portanto, é vontade política. A pressão da sociedade, dos setores econômicos e das lideranças locais pode — e deve — servir de combustível para uma mudança duradoura. A América precisa não apenas conter a imigração ilegal, mas também modernizar, ampliar e proteger os canais legais de entrada. Isso inclui desde vistos de trabalho e investimento até proteções humanitárias e regularizações responsáveis.
Donald Trump, que começou sua trajetória política com um discurso duro contra a imigração, pode agora reescrever seu legado com uma abordagem mais equilibrada: segurança com acolhimento, lei com oportunidade. Se souber aproveitar este momento, poderá ser lembrado não apenas como o presidente que fortaleceu a fronteira, mas como aquele que consertou, enfim, o sistema que há décadas fracassa em servir ao interesse nacional.
Acompanhe a Dra. Ingrid Domingues McConville e saiba mais sobre vistos e imigração.
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Samantha di Khali Comunica
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