Termina nesta sexta-feira (18/7) o prazo para receber contribuições na consulta pública sobre o Plano Nacional de Juventudes e Meio Ambiente. O Plano fortalece a participação e o protagonismo das juventudes na definição de soluções para os desafios ambientais e climáticos do país, com justiça social, respeito à diversidade e valorização dos territórios.
A primeira versão do instrumento de política pública desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima foi publicada em 2015. Contudo, 10 anos depois, o documento precisa de um novo olhar que englobe e atenda às necessidades e perspectivas das juventudes contemporâneas, dado o cenário político e as emergentes demandas socioambientais.
Para isso, o Ministério quer ouvir pessoas de 16 a 35 anos das cidades, florestas, rios, quilombos, aldeias, escolas, universidades, periferias, campos e comunidades tradicionais de todo o Brasil. O Plano vai fomentar a criação de programas, ações e orçamentos voltados às juventudes no campo ambiental, a maior presença nos espaços de decisão e participação social e o acesso mais justo e democrático às políticas ambientais.
Grupos de jovens de regiões que tenham dificuldade de acesso aos meios digitais poderão enviar suas contribuições por meio de instituições ou, mesmo, de terceiros. "Se você conhece grupos de jovens com dificuldade de acesso digital, nos ajude: você pode coletar as respostas deles de forma presencial e nos enviar. Juntos, podemos fazer esse processo verdadeiramente coletivo, representativo e transformador", destacou o diretor do Ministério, Marcos Sorrentino.
Ele ainda reforçou que a participação é fundamental. "É importante que o Plano seja construído com base na escuta real das juventudes dos vários territórios, contemplando suas diversidades, experiências e urgências. É isso o que assegura legitimidade, representatividade e aderência às realidades concretas."
Histórico
A atualização do Plano começou a ser estruturado no ano passado, com a realização do Seminário Nacional de Juventudes, Meio Ambiente e Justiça Climática. O evento reuniu jovens de todo o país e permitiu identificar os eixos estruturantes da política.
A partir daí, os debates foram aprofundados em outros espaços políticos e institucionais, como a 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, plenárias regionais, eventos de juventudes e na coleta de subsídios por meio de cartas e manifestos políticos.
Após o término da consulta popular, as contribuições serão sistematizadas e organizadas em um documento técnico que será discutido em nível interministerial para, então, ser conduzido ao processo de validação.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (61) 2028-1207.
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MÁRCIO LEAL GONÇALVES
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