Prefeitura firma parceria com setor privado para modernização de terminais de ônibus na Zona Leste

Investimento previsto é de R$ 575 milhões, com melhorias em acessibilidade, tecnologia e infraestrutura.

Redação - Itaquera em Notícias
11/07/2025 09h29 - Atualizado há 7 horas

Prefeitura firma parceria com setor privado para modernização de terminais de ônibus na Zona Leste
Imagem: Divulgação / Prefeitura de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo formalizou um novo contrato de parceria público-privada (PPP) com o Consórcio Bloco Leste, que assume a gestão, requalificação e manutenção de terminais de ônibus na região Leste da capital. A iniciativa faz parte da política municipal de concessões, com foco na melhoria dos serviços públicos e na modernização da infraestrutura urbana.

De acordo com a Administração Municipal, o projeto contempla 13 terminais, entre eles Carrão, Itaquera II, Penha, Cidade Tiradentes e Parque Dom Pedro II. As obras deverão abranger melhorias na acessibilidade, ampliação da oferta de serviços aos passageiros, padronização dos espaços e introdução de tecnologias que aprimorem a experiência dos usuários.

O contrato prevê que o acesso aos terminais continue gratuito. Em contrapartida, a concessionária poderá explorar comercialmente os espaços internos e veicular publicidade, além de desenvolver empreendimentos associados sobre os terminais, o que pode impulsionar a economia local e gerar novos postos de trabalho.

Ainda de acordo com a prefeitura, a expectativa é que as intervenções estruturais sejam concluídas em até dois anos. Enquanto isso, medidas emergenciais de zeladoria, limpeza e segurança já estão sendo implementadas. Aproximadamente 570 mil passageiros circulam diariamente pelos terminais abrangidos pela concessão.

Essa nova etapa integra um pacote mais amplo de concessões na cidade. Desde 2022, outros dois blocos — Noroeste e Sul — também passaram para a administração da iniciativa privada. A Secretaria Executiva de Desestatização e Parcerias (SDPI) estima que, com essas ações, os cofres públicos deixarão de arcar com mais de R$ 388 milhões em custos, além de assegurar novas fontes de receita ao município.


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