Enquanto as empresas correm para adotar novas tecnologias, um desafio silencioso segue impactando orçamentos de TI: o gerenciamento de equipamentos que chegaram ao fim do suporte oficial dos fabricantes — o chamado EOSL (End of Service Life). Segundo análise da Evernex, referência global em manutenção de data centers, a falta de planejamento nesse processo pode elevar os custos de manutenção em até cinco vezes, além de comprometer a continuidade da operação.
A sigla EOSL marca o momento em que um servidor, storage ou equipamento de rede deixa de receber atualizações, suporte técnico e peças originais de seu fabricante. “Muitos gestores só descobrem que o equipamento virou ‘obsoleto’ quando ele falha — e o prejuízo já está em curso”, explica Rennan Serrano, vice-presidente da Evernex para a América Latina.
Ao contrário do que muitos pensam, o fim do suporte oficial não significa que o ativo precisa ser descartado. Com a adoção de estratégias como manutenção independente (TPM – Third Party Maintenance) e curadoria de peças sobressalentes, é possível estender o ciclo de vida dos equipamentos por anos, com segurança, economia e menor impacto ambiental.
“O mercado brasileiro ainda vê o EOSL como um problema, quando deveria tratá-lo como uma fase natural do ciclo de ativos. Quem entende isso, transforma obsolescência em oportunidade”, afirma Serrano.
Além da redução de custos — que pode chegar a 70% em relação ao suporte oficial de fabricantes — a manutenção independente permite planejamento orçamentário mais estável e evita decisões apressadas de troca de parque tecnológico. Isso é especialmente relevante em momentos de pressão por redução de CAPEX.
Outro ponto crítico é o descarte. Sem políticas adequadas de fim de vida, equipamentos obsoletos podem gerar risco ambiental, vazamento de dados sensíveis e desperdício de valor residual. “Empresas precisam adotar políticas claras de ITAD (Descarte Seguro de Ativos de TI), que combinem destruição certificada de dados com reaproveitamento responsável”, complementa o executivo.
Com atuação em mais de 165 países, a Evernex oferece serviços que cobrem todas as fases do ciclo de vida de hardware corporativo — desde o suporte em ativos em produção até o descarte sustentável. No Brasil, a empresa vem crescendo com soluções que combinam redução de custos, continuidade operacional e impacto positivo para ESG.
“Em um mercado cada vez mais pressionado por eficiência, a forma como lidamos com os ativos de TI fora do radar da inovação pode ser a diferença entre previsibilidade e caos”, conclui Serrano.
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GIOVANNA REBELO ALVES
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