CPQD entra para o grupo de provedores de serviços certificados na plataforma Besu, da Linux Foundation

No Brasil, o framework Besu foi escolhido pelo Banco Central para a rede blockchain implantada para o piloto do Drex

GENILSON OLIVEIRA
07/07/2025 12h00 - Atualizado há 10 horas

CPQD entra para o grupo de provedores de serviços certificados na plataforma Besu, da Linux Foundation
Imagem: Cole N / Pixabay

O CPQD entrou para o seleto grupo de provedores de serviços certificados na plataforma Besu, da Linux Foundation - que, no Brasil, foi adotada como framework blockchain do Real Digital (Drex), atualmente em fase piloto. É a única organização brasileira na restrita lista de empresas com certificação Besu CSP (Certified Service Provider), anunciada recentemente pela LF Decentralized Trust, iniciativa colaborativa open source mantida pela Linux Foundation. 

“Para o mercado brasileiro essa é uma certificação importante, especialmente para o  setor financeiro, uma vez que o Banco Central escolheu o framework Besu para o desenvolvimento e implantação do Drex”, explica Andreza Lona, gerente de Soluções Blockchain do CPQD. “Isso significa que as instituições financeiras e empresas que irão participar do novo sistema do real digital precisam de soluções e serviços de provedores certificados em Besu, que seguem os padrões estabelecidos pela Linux Foundation”, acrescenta.

A certificação é concedida a prestadores de serviços profissionais qualificados, com comprovada experiência em projetos baseados em tecnologias blockchain. Entre os requisitos para ingressar nesse grupo seleto, estão a exigência de ter na equipe  profissionais com certificação individual na plataforma Besu, ou na ferramenta Fabric (também da Linux Foundation), e a participação ativa em projetos e eventos do ecossistema LF Decentralized Trust (ex-Hyperledger). 

O CPQD é membro associado da iniciativa Hyperledger desde 2018 e, ao longo dos anos, vem contribuindo para o seu desenvolvimento principalmente no Brasil. “O CPQD integra a Rede Blockchain Brasil (RBB), na qual atua há mais de dois anos operando nós que compõem essa rede distribuída. Além disso, fazemos parte de um dos consórcios que participa do piloto do Drex conduzido pelo Banco Central, que usa o Besu como framework”, destaca Andreza. “Essa experiência, somada à nova certificação obtida junto à Linux Foundation, torna o CPQD um parceiro credenciado para o desenvolvimento de projetos em blockchain utilizando a plataforma Besu”, conclui.


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