Trabalho híbrido pressiona modelos tradicionais de acesso e acelera adoção de arquitetura SASE
Check Point Software observa um aumento da demanda por conectividade segura e de alta performance fora do perímetro corporativo, e aponta solução SASE para permitir acesso seguro e ágil para equipes distribuídas, superando as limitações das VPNs tradicionais
JULIANA VERCELLI
03/07/2025 15h53 - Atualizado há 1 dia
Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software
À medida que o modelo de trabalho híbrido se consolida nas organizações, crescem os desafios para garantir conexões seguras, rápidas e escaláveis fora do perímetro tradicional da rede corporativa. Cenários antes pontuais, como o acesso remoto, tornaram-se rotina, pressionando infraestruturas legadas, especialmente VPNs baseadas em appliances físicos. Diante disso, a Check Point Software ressalta que sua solução SASE (Secure Access Service Edge) tem inovado o gerenciamento de acesso remoto e a conectividade global no contexto do trabalho híbrido, pois ela fornece uma infraestrutura moderna, segura e escalável, adaptada às necessidades das empresas que operam em ambientes distribuídos. Os especialistas da Check Point Software observaram que muitas infraestruturas de VPN atualmente já operam em média com 85% da capacidade. Com a adição gradual de novas regiões, as equipes de suporte começam a receber incidentes de degradação de desempenho e conexões lentas. Essa situação reflete uma realidade generalizada: as VPNs tradicionais, projetadas para ambientes de trabalho centralizados com baixo uso de serviços em nuvem, não são mais eficazes. Diante desse cenário, as organizações precisam decidir entre escalar suas infraestruturas legadas, que acarretam altos custos operacionais, ou integrar soluções nativas em nuvem projetadas para ambientes globais e dinâmicos, de modo a modernizarem o acesso remoto nas infraestruturas existentes, integrando recursos escaláveis adaptados ao ambiente atual. A mudança de contexto evidencia uma lacuna entre a arquitetura de segurança pensada para o trabalho presencial e as exigências atuais de mobilidade, acesso a SaaS, nuvem e sistemas internos em tempo real. Era comum centralizar todo o tráfego em poucos pontos de conexão. Hoje, com usuários e recursos distribuídos globalmente, esse modelo está no limite. Isso afeta diretamente a produtividade, a experiência do usuário e a postura de segurança. Isto é possível com a adoção de arquiteturas mais flexíveis, como o SASE, que combina segurança e rede na borda da nuvem. A proposta do SASE é permitir que políticas de acesso e segurança sejam aplicadas onde quer que o usuário esteja e, para isso, as soluções devem atender aos seguintes requisitos: • Acesso seguro e sem atrito em ambientes locais, na nuvem e remotos. • Conectividade de alto desempenho que aumenta a produtividade. • Aplicação consistente de políticas de acesso. • Prevenção robusta contra ameaças e visibilidade da rede. Hospitais, instituições financeiras, empresas de tecnologia e educação são organizações de alguns dos setores que já vêm testando ou adotando esse novo modelo. Nos Estados Unidos, uma rede de hospitais conseguiu substituir sua VPN por um modelo baseado em SASE, garantindo acesso remoto seguro para suas equipes clínicas e mantendo os requisitos de desempenho e conformidade — com ganhos de performance de até dez (10) vezes na navegação segura. Para os especialistas, o avanço desse tipo de arquitetura representa não uma ruptura, mas uma evolução necessária. Não se trata de abandonar o que existe, mas de ampliar as possibilidades com soluções desenhadas para a realidade híbrida. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
JULIANA VERCELLI
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FONTE: https://www.checkpoint.com/pt/