Casos de conjuntivite aumentam no inverno
Há tipos variados da condição ocular que requerem tratamentos específicos
ALINE LOURENçO
27/06/2025 15h20 - Atualizado há 18 horas
Divulgação
Com a chegada do inverno, aumentam os casos de conjuntivite, inflamação da membrana que reveste os olhos, e pode ser causada por vírus e bactérias. Alguns fatores que contribuem para o aumento, mas também pelo ar seco, ambientes fechados e infecções respiratórias que costumam ocorrer nesta estação.
Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), o ressecamento ocular e os quadros de conjuntivite estão entre os principais motivos de atendimento oftalmológico durante o inverno. Os principais sintomas são vermelhidão nos olhos, sensação de areia ou queimação, coceira, secreção e em alguns casos, inchaço nas pálpebras.
De acordo com a oftalmologista do IOMG, Instituto de Olhos Minas Gerais Bruna Veloso, existem tipos diferentes de conjuntivite: viral, bacteriana e alérgica. “É fundamental procurar um oftalmologista ao surgirem os primeiros sintomas. Somente o profissional pode identificar corretamente a causa da inflamação e indicar o tratamento adequado, evitando complicações”, ressalta.
A conjuntivite viral, geralmente causada por adenovírus, é altamente contagiosa. É transmitida pelo contato com secreções ou objetos contaminados e provoca sintomas como olhos vermelhos, lacrimejamento, coceira, sensação de areia e secreção clara, com Duração média 7 a 14 dias podendo se prolongar em alguns casos. Já a conjuntivite alérgica, comum em pessoas com rinite e sensibilidade a poeira e mofo, se manifesta com coceira intensa, vermelhidão inchaço das pálpebras e secreção clara. Não é contagiosa e pode ser tratada com colírios antialérgicos, lubrificantes oculares e, em casos mais graves, antialérgicos orais.
A conjuntivite bacteriana também é contagiosa e afeta principalmente crianças e locais com grande circulação de pessoas. Se caracteriza por vermelhidão, secreção em grande quantidade e olhos grudados ao acordar. Neste caso, é preciso tratar com colírios ou antibióticos prescritos por um médico.
Cada tipo exige um tratamento específico, mas alguns cuidados simples podem ser feitos para prevenir. “Evite coçar ou levar as mãos aos olhos e mantenha uma rotina frequente de higienização das mãos. Ambientes bem ventilados ajudam a reduzir a propagação de vírus e bactérias, assim como o cuidado de não compartilhar objetos de uso pessoal, como toalhas, maquiagem ou colírios”, orienta.
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Aline Beatriz Batista Lourenço
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