Quem nunca se assustou ao ver uma quantidade maior de fios no ralo do chuveiro ou no travesseiro ao acordar? A queda de cabelo é uma preocupação que afeta homens e mulheres de todas as idades, mas que muitas vezes é negligenciada até se tornar um problema mais grave.
Segundo o médico cirurgião dermatologista, Cristiano Kakihara, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e especialista em tricologia, a queda capilar afeta cerca de 42 milhões de brasileiros e vai muito além de uma questão estética.
“O cabelo tem um papel fundamental na identidade e autoestima das pessoas. Quando começamos a perder fios em quantidade significativa, isso impacta diretamente nossa confiança e bem-estar emocional”, explica o médico cirurgião dermatologista, que atende na Clínica Kakihara, na Vila Mariana, em São Paulo.
Entenda as causas da queda capilar
O primeiro passo para um tratamento eficaz é identificar corretamente o tipo de queda e suas causas. O médico cirurgião dermatologista Cristiano Kakihara explica que existem diferentes tipos de alopecia, cada um com características específicas:
Alopecia androgenética: É a causa mais comum de calvície, afetando cerca de 50% dos homens até os 50 anos e 40% das mulheres após a menopausa. “Tem componente genético e hormonal, com sensibilidade dos folículos à ação da DHT (di-hidrotestosterona), que leva ao afinamento progressivo dos fios até sua miniaturização”, detalha o médico cirurgião dermatologista
Eflúvio telógeno: Caracteriza-se por queda difusa e temporária, geralmente desencadeada por eventos estressantes para o organismo. “Pode ocorrer após cirurgias, infecções graves, parto, dietas restritivas, estresse emocional intenso ou uso de certos medicamentos. Geralmente, manifesta-se de dois a três meses após o evento desencadeante”, explica o médico cirurgião dermatologista.
Alopecia areata: De origem autoimune, caracteriza-se por falhas arredondadas no couro cabeludo ou barba. “O sistema imunológico ataca os folículos pilosos, interrompendo o crescimento dos fios. Pode estar associada a outras doenças autoimunes e, em alguns casos, tem componente emocional importante”, esclarece médico cirurgião dermatologista Cristiano Kakihara.
Alopecias cicatriciais: São formas mais raras e graves, onde ocorre destruição permanente do folículo piloso, sendo substituído por tecido cicatricial. “Podem ser causadas por doenças inflamatórias do couro cabeludo, infecções, traumas físicos ou químicos”, alerta o médico cirurgião dermatologista.
Sinais de alerta: quando procurar ajuda
Muitas pessoas demoram para buscar ajuda especializada, o que pode comprometer os resultados do tratamento. O médico cirurgião dermatologista Cristiano Kakihara lista os principais sinais que indicam a necessidade de consultar um dermatologista:
• Queda superior a 100 fios por dia (considerando que perdemos naturalmente entre 50 e 100 fios diariamente)
• Afinamento visível dos fios
• Falhas ou áreas de rarefação no couro cabeludo
• Couro cabeludo avermelhado, descamativo ou com coceira intensa
• Alteração na textura ou espessura dos fios
• Recuo da linha frontal do cabelo (principalmente em homens)
• Alargamento da parte central (principalmente em mulheres)
“O momento ideal para iniciar o tratamento é aos primeiros sinais de queda acentuada ou afinamento dos fios. Quanto mais precoce a intervenção, melhores são os resultados”, enfatiza o médico cirurgião dermatologista.
Diagnóstico preciso: o primeiro passo para o sucesso
O diagnóstico das condições capilares é realizado através de uma combinação de avaliação clínica detalhada, exames específicos e, quando necessário, exames complementares.
“Utilizamos a tricoscopia digital, um exame não invasivo que permite visualizar o couro cabeludo e os fios com grande ampliação, identificando alterações sutis que não seriam perceptíveis a olho nu”, explica o médico cirurgião dermatologista Cristiano Kakihara. “Isso nos permite documentar a condição inicial do paciente e acompanhar a evolução do tratamento com precisão.”
Em alguns casos, também podem ser solicitados exames laboratoriais para investigar possíveis causas sistêmicas da queda, como alterações hormonais, deficiências nutricionais ou doenças autoimunes.
Tratamentos personalizados: a chave para resultados efetivos
O tratamento da queda capilar deve ser individualizado, considerando o tipo de alopecia, suas causas, o perfil do paciente e suas expectativas. Para o médico cirurgião dermatologista Cristiano Kakihara, os protocolos devem ser personalizados e podem incluir:
Medicamentos tópicos: Soluções aplicadas diretamente no couro cabeludo, como minoxidil em diferentes concentrações e formulações personalizadas com ativos específicos para cada caso.
Medicamentos orais: Em casos selecionados, podem ser prescritos medicamentos que atuam sistemicamente, como finasterida, dutasterida ou antiandrógenos para mulheres, sempre com acompanhamento médico rigoroso.
Microagulhamento capilar: Procedimento minimamente invasivo que estimula a regeneração folicular através de microlesões controladas no couro cabeludo. “Além de estimular a produção de colágeno e fatores de crescimento, o microagulhamento potencializa a penetração de ativos aplicados topicamente”, explica o médico cirurgião dermatologista.
Terapia com luz de baixa intensidade: Utiliza comprimentos de onda específicos para estimular o metabolismo celular e a microcirculação no couro cabeludo, favorecendo o crescimento dos fios.
Plasma Rico em Plaquetas (PRP): Procedimento que utiliza o plasma do próprio paciente, rico em fatores de crescimento, para estimular a regeneração folicular. “É especialmente indicado para casos de alopecia androgenética e algumas formas de alopecia areata”, comenta médico cirurgião dermatologista Cristiano Kakihara.
Transplante capilar: Para casos mais avançados, onde há perda definitiva dos folículos, o transplante capilar pode ser uma opção. “As técnicas modernas permitem resultados muito naturais, com mínima cicatriz e recuperação rápida”, afirma o médico cirurgião dermatologista.
A importância da abordagem multidisciplinar
O médico cirurgião dermatologista Cristiano Kakihara ressalta que, muitas vezes, a queda de cabelo é apenas a ponta do iceberg de condições sistêmicas que precisam ser identificadas e tratadas.
“Trabalhamos em conjunto com endocrinologistas, nutricionistas e outros especialistas para oferecer um tratamento completo. Distúrbios hormonais, deficiências nutricionais, estresse crônico e doenças autoimunes são frequentemente associados à queda capilar”, explica.
Dicas do especialista para cuidados diários
Além dos tratamentos médicos, o médico cirurgião dermatologista Cristiano Kakihara compartilha algumas recomendações para a manutenção da saúde capilar no dia a dia:
1. Lavagem adequada: “Lave os cabelos conforme a necessidade do seu couro cabeludo, usando água morna para fria e produtos adequados ao seu tipo de fio. A frequência ideal varia de pessoa para pessoa.”
2. Cuidado com a temperatura: “Evite água muito quente e uso excessivo de secadores e chapinhas em temperaturas elevadas, pois podem ressecar e danificar os fios.”
3. Alimentação balanceada: “Consuma alimentos ricos em proteínas, ferro, zinco e vitaminas do complexo B, como carnes magras, ovos, leguminosas, oleaginosas e vegetais de folhas verdes.”
4. Hidratação: “Mantenha-se bem hidratado e use máscaras capilares adequadas ao seu tipo de cabelo regularmente.”
5. _Controle do estresse: _“Práticas como meditação, yoga e atividade física regular ajudam a controlar o estresse, que é um importante fator desencadeante de queda capilar.”
6. Evite tração excessiva: “Penteados muito apertados, tranças e extensões podem causar alopecia por tração. Varie os penteados e evite prender os cabelos sempre da mesma forma.”
7. Proteção solar: “O couro cabeludo também precisa de proteção contra os raios solares, especialmente em áreas com menos cabelo. Use chapéus, bonés ou protetores solares específicos para a região.”
Desmistificando tratamentos populares
O médico cirurgião dermatologista Dr. Cristiano Kakihara alerta sobre tratamentos sem comprovação científica que são frequentemente divulgados na internet:
“Infelizmente, há muita desinformação sobre tratamentos capilares. Óleos milagrosos, shampoos que prometem resultados imediatos e suplementos sem estudos científicos sérios acabam retardando a busca por ajuda especializada e podem até agravar o problema”, adverte.
O especialista recomenda sempre buscar orientação de um dermatologista com experiência em tricologia antes de iniciar qualquer tratamento. “Cada caso é único e requer uma abordagem personalizada. O que funcionou para um amigo ou familiar pode não ser adequado para você”, conclui.
Sobre do médico cirurgião dermatologista Cristiano Kakihara:
Cremesp 113216 - RQE em Dermatologia 28270
Graduação pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Especialização em Dermatologia pela SBD: Complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos.
Aperfeiçoamento em Cosmiatria e Cirurgia Dermatológica pela SBD: Faculdade de Medicina do ABC.
Aperfeiçoamento em Tricologia e Onicologia pela SBD: Universidade de Mogi das Cruzes.
Pós-graduação “lato sensu” em Dermatologia, Áreas Eletivas, pela SBD: Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.
Pós-graduação “lato sensu” em Cirurgia Dermatológica pela SBD: Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.
Autor das 3 edições do livro “Curativos, Estomias e Dermatologia: uma Abordagem Multiprofissional”, pela editora Martinari.
Ex-preceptor dos Ambulatórios de Fototerapia e Tricologia/Onicologia da Universidade de Mogi das Cruzes.
Ex-médico assistente (concursado) da Clínica de Dermatologia do Hospital do Servidor Público Municipal.
Redes sociais:
Instagram: https://www.instagram.com/cristianokakiharadermatologia/
Instagram: https://www.instagram.com/clinicakakihara/
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GABRIEL MENEZES DE ALMEIDA
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