Tramas de fantasia com personagens adultos, dilemas morais e crítica social estão ganhando cada vez mais espaço no mercado editorial brasileiro. A tendência, que rompe com a ideia de fantasia como escapismo juvenil, tem atraído um público diverso, formado por leitores em busca de narrativas simbólicas, emocionais e politizadas. E isso se refletiu com força nos corredores de eventos como a Bienal do Livro do Rio e a Feira do Livro de São Paulo, onde obras do gênero figuraram entre as mais procuradas nos estandes de editoras independentes.
Essa vertente da fantasia épica nacional aposta em histórias protagonizadas por mulheres estrategistas, curandeiras, líderes e personagens complexos, inseridos em cenários que, embora fantásticos, abordam temas contemporâneos como poder, maternidade, identidade, conflitos éticos e convivência entre culturas. Mais do que criar mundos paralelos, os autores dessa nova geração estão criando pontes com a realidade.
Esse movimento se reflete diretamente no perfil dos leitores. Durante os eventos, autores independentes relataram um interesse crescente de públicos que vão além do universo geek tradicional — como professores, jovens adultos e leitores que normalmente não consumiam fantasia, mas se encantaram com a profundidade emocional e o realismo simbólico das tramas.
Entre os destaques, está a saga A Era de Ouro da Magia, publicada pela Emó Editora, que acaba de ganhar seu segundo volume: Emma, a Curandeira. Ambientada em um universo original, a obra combina elementos da fantasia épica com crítica social e realismo emocional, em uma narrativa que acompanha uma mulher em busca de cura — própria e coletiva — em meio a uma sociedade em colapso.
Para o autor da saga, a resposta do público nas duas feiras foi surpreendente: “Foi muito especial perceber que o livro despertou interesse inclusive de pessoas que nunca tinham lido fantasia. Acho que isso mostra que o gênero está mais acessível, mais maduro e dialogando com temas que importam na vida real”, conta.
O contato direto com os leitores em eventos presenciais tem sido fundamental para esse novo momento da literatura fantástica nacional. A aposta em tramas mais densas, com protagonistas diversos e simbolismos profundos, parece estar consolidando um espaço cada vez maior para autores independentes e editoras fora do eixo comercial tradicional.
Com mais lançamentos previstos para os próximos meses e presença confirmada em outras feiras literárias ainda em 2025, a saga A Era de Ouro da Magia é apenas um dos exemplos do potencial criativo e comercial da fantasia brasileira que ousa ser mais do que entretenimento: ser espelho e transformação.
Sobre o livro:
Emma, a Curandeira é o segundo volume da saga A Era de Ouro da Magia, publicada pela Emó Editora. A série combina fantasia épica, realismo emocional e crítica social, consolidando-se como uma das propostas mais interessantes da literatura de gênero no Brasil.
Sobre o autor:
Roberto T. G. Rodrigues é escritor, mestre de RPG e criador do universo de A Era de Ouro da Magia. Nascido no Rio de Janeiro e criado no Rio Grande do Sul, une vivências lúdicas e literárias em tramas que falam sobre humanidade, escolhas difíceis e conflitos éticos. É autor de Golandar, o Paladino e, agora, de Emma, a Curandeira.
Onde comprar: https://loja.emoeditora.com.br/ficcao/pre-venda-emma-a-curandeira
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VIVIAN ROBERTA BORGES BATIZELLI KOQUI
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