No ano de 2024, de acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor cresceu mais de 13%, com faturamento de R$ 273,08 bilhões.
Os números são excelentes, positivos e chamativos. Mas, há um aspecto pouco explorado no que se refere ao assunto “franquias”: os desafios entre franqueado e franqueador.
Iniciar no empreendedorismo com o apoio de uma marca consolidada, sem dúvidas, acaba sendo vantajoso em um mercado cada vez mais competitivo.
Entretanto, isso não significa que o caminho será simples e sem conflitos. Isto porque, a franquia envolve uma relação contínua de parceria.
E, como acontece em toda parceria, exige ouvir, dialogar e ter as expectativas alinhadas constantemente.
Muitos empreendedores ainda iniciam no franchising com a expectativa de que a franquia está “pronta” para operar, basta somente seguir uma cartilha.
Sim, existem processos que facilitam, mas o sucesso de um franqueado depende da habilidade de gestão, bem como da capacidade dele de compreender o negócio e o público local.
Do outro lado, o franqueador necessita entender que é preciso ser flexível, ouvir reclamações que podem ser por parte de suporte, operacionais ou outros desalinhamentos.
O componente chave para o franqueador é tratar cada unidade com suas próprias particularidades e desafios.
Por isso, o diálogo tem que ser constante com os franqueados, essa é uma estratégia de expansão e sucesso, pois são eles quem poderão trazer ideias valiosas que podem aprimorar todo o ecossistema da marca.
Além das dicas já abordadas, vale dizer que o alinhamento das expectativas entre franqueado e franqueador precisa existir desde as primeiras conversas.
Existem etapas que avaliam a capacidade de investimento e a afinidade com os valores da marca.
Porque, sobretudo, nós franqueadores não buscamos apenas investidores, mas parceiros que possuem envolvimento real com a operação e propósito da rede.
O que vai definir o êxito de uma franquia não é somente o modelo de negócios, mas como franqueador e franqueado se relacionam.
O franqueador, como um apoiador, e o franqueado como comprometido.
Quando ambas as partes sabem se ouvir, o desenvolvimento e a evolução acontecem de forma conjunta e são constantes e saudáveis. Todos saem ganhando. Inclusive o cliente/consumidor.
Sobre Rafael Teixeira:
Sempre foi movido pelo empreendedorismo. Desde 2003, quando sua família abriu a primeira unidade da Clínica da Cidade no interior de São Paulo, ele esteve à frente de um modelo inovador de medicina acessível, permitindo que os pacientes pagassem apenas pela consulta ou exame utilizado.
A ideia pioneira de oferecer saúde acessível foi o primeiro passo de um longo caminho, mas foi em 2018 que, Rafael entrou para o universo das franquias, impulsionando o crescimento do negócio de forma exponencial.
Com uma visão clara da insustentabilidade dos modelos tradicionais de saúde, Rafael assumiu o comando da Clínica da Cidade como missão de vida.
Se antes, a empresa contava com 40 funcionários, hoje o número passou para cerca de 1.000. Sob sua liderança, a clínica expandiu para mais de 50 unidades em 10 estados brasileiros, com planos de chegar a 80 unidades até o final de 2025.
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NICOLLE GARCIA FERREIRA
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