O relógio não para: como empresas estão transformando controle de ponto em estratégia de crescimento

Com tecnologia integrada, empresas evitam desperdício de horas e transformam dados de ponto em decisões estratégicas, diz especialista

PEDRO SENGER
24/06/2025 15h49 - Atualizado há 10 horas

O relógio não para: como empresas estão transformando controle de ponto em estratégia de crescimento
Divulgação

Em negócios que crescem rápido, o tempo virou moeda de alta volatilidade. Cada atraso custa caro. Cada falha de rotina, quando somada, pode significar uma semana de produtividade perdida. A diferença entre crescer ou estagnar, muitas vezes, está em saber para onde o tempo da equipe está indo — e o que fazer com essa informação.

É aí que entra o controle de jornada como ferramenta estratégica. "A produtividade começa pelo básico: saber quando, onde e como cada pessoa está trabalhando", afirma Tiago Santos, vice-presidente da Sesame RH, empresa especializada em soluções tecnológicas para Recursos Humanos.

Segundo ele, plataformas modernas de registro — via aplicativo, totem, web ou até geolocalização com biometria facial — estão mudando a forma como as empresas olham para o tempo. "O ponto deixou de ser burocracia. Hoje, ele é um ativo de gestão."

Esses sistemas oferecem mais do que apenas batidas de entrada e saída. Eles cruzam horários com escalas, férias, banco de horas e até avaliações de desempenho. "Com a tecnologia certa, o RH não precisa mais correr atrás da informação. Ele a tem em tempo real", explica Santos.

Na prática, o gestor passa a operar com dados acionáveis: sabe quem está ativo, quem faltou, quem entrou com atestado, onde há sobrecarga e quando será preciso replanejar. Isso reduz falhas operacionais, diminui retrabalho e antecipa decisões que antes eram tomadas só quando o problema já estava instaurado.

A inteligência aplicada à jornada também impacta diretamente áreas como folha de pagamento, compliance e produtividade. "É como ligar a luz em uma sala onde antes tudo era feito no escuro. A empresa passa a enxergar com clareza o que está funcionando — e o que precisa ser ajustado."

Mas com tantas opções no mercado, como escolher a ferramenta ideal? Segundo Santos, o segredo está na integração à rotina. "Não adianta ter o sistema mais bonito se ele trava, é difícil de usar ou gera resistência. A melhor solução é a que funciona com fluidez, do colaborador ao gestor."

A Sesame RH, por exemplo, oferece um ecossistema completo de gestão de tempo, que vai do registro digital ao cruzamento de dados com produtividade. A empresa ainda disponibiliza uma versão gratuita para teste, permitindo que organizações comprovem, na prática, o impacto da digitalização da jornada.

"Tempo é invisível — até que você passe a medi-lo com precisão. Quando isso acontece, a empresa deixa de apagar incêndios e começa a operar com inteligência. E isso muda o jogo", conclui o executivo.


 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
PEDRO GABRIEL SENGER BRAGA
[email protected]


Notícias Relacionadas »