A TQI - Tecnologia, Qualidade e Inovação, empresa de tecnologia e inovação brasileira, promoveu na última semana, em São Paulo, um almoço executivo para discutir como a inteligência artificial está transformando a humanidade e os negócios. Intitulada “O Futuro é Agora: Inteligência Artificial Transformando os Negócios”, a palestra liderada por Mário Anseloni, Presidente e CEO da TQI, reuniu Guga Stocco, especialista em inovação e transformação digital e Gabriel Pinto, co-fundador e CTO da Nomad.
Anseloni destacou que a inteligência artificial já está impactando profundamente setores como finanças, atendimento ao cliente e investimentos. “As empresas que lideram essa transformação são aquelas que integram áreas técnicas e estratégicas, como RH e TI, para criar soluções escaláveis com responsabilidade, capacitando profissionais e redesenhando processos com base em dados reais”, complementou Guga.
Um ponto central do debate foi o desafio de equilibrar inovação e regulação. Gabriel Pinto alertou que o desenvolvimento de IA depende do acesso seguro e responsável aos dados, o que exige uso de dados sintéticos e infraestrutura técnica adequada. Ao mesmo tempo, o avanço precisa ser supervisionado: “modelos de IA devem começar como copilotos, com decisões sempre validadas por humanos até que haja confiança suficiente para automação gradual. Casos como o da Nomad mostram como essa abordagem híbrida traz eficiência sem comprometer a segurança ou a ética”, afirma Pinto.
Guga Stocco também abordou os riscos crescentes, como fraudes usando IA generativa e decisões automatizadas sem responsabilização clara. “O Brasil caminha para discussões jurídicas profundas. Em breve veremos o STF julgando o primeiro caso de responsabilidade legal por decisões de IA e quem responde legalmente por isso?”, provocou.
“O mercado precisará de profissionais que saibam interpretar, supervisionar, treinar e modular sistemas de IA. O novo diferencial estará na capacidade de entender o comportamento dos modelos e adaptá-los aos objetivos de negócio, sem perder de vista ética, segurança e contexto”, finaliza Gabriel.
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SAMARA ALCANTARA SOUZA
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