Colorir os cabelos é uma das ações mais comuns na rotina de beleza, mas poucos sabem que essa prática, quando feita com produtos convencionais, pode trazer sérios riscos à saúde capilar e à pele. Tinturas permanentes frequentemente contêm substâncias agressivas, a exemplo da amônia, que, ao longo do tempo, comprometem a estrutura dos fios e sensibilizam o couro cabeludo. O que começa como uma leve coceira ou ardência pode evoluir para ressecamento, quebra e até desencadear reações alérgicas graves.
“Muita gente associa reações somente ao uso pontual, mas os danos causados por substâncias agressivas tendem a ser silenciosos e progressivos”, alerta Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da Alergoshop, rede especializada no desenvolvimento de produtos hipoalergênicos. “O contato repetido com amônia, por exemplo, altera o pH do couro cabeludo, sensibiliza a pele e compromete a estrutura dos fios”. Substâncias irritantes não apenas afetam a fibra capilar — também podem comprometer a saúde geral da pele, principalmente em pessoas com alergias e sensibilidades dermatológicas.
Ao entender como os ativos químicos atuam no cabelo e na pele, é essencial optar por fórmulas seguras. Isso exige, antes de tudo, o conhecimento do que deve ser evitado, atenção à rotulagem dos produtos e a valorização de compostos que respeitam a integridade cutânea e capilar.
A seguir, confira recomendações da especialista para garantir que o produto escolhido não causará danos nos fios.
Evite a amônia
A amônia é amplamente utilizada em tinturas por sua capacidade de abrir a cutícula do fio e permitir a penetração do pigmento. Contudo, esse processo químico agride profundamente o cabelo e o couro cabeludo. Ao alterar o pH natural da pele, ela rompe a proteção lipídica da região, deixando o couro cabeludo vulnerável à irritação, coceira e infecções. Nos fios, a consequência é uma perda expressiva de hidratação, elasticidade e resistência.
Apesar da regulamentação da Anvisa permitir até 6% de concentração em produtos capilares, muitos itens disponíveis no mercado ultrapassam esse limite, colocando em risco a saúde dos consumidores. O uso contínuo da substância provoca afinamento dos fios, quebra e, em casos mais avançados, queda capilar associada a processos inflamatórios crônicos. A busca por alternativas livres de amônia não é apenas uma questão estética — é uma escolha de preservação da saúde a médio e longo prazo.
Fique atento a outros compostos perigosos
Além da amônia, ingredientes como parafenilenodiamina (PPD), resorcinol, pirogalol e outros derivados fenólicos também figuram entre os principais agentes sensibilizantes e irritantes utilizados em tinturas permanentes. Seu papel é intensificar a pigmentação e a fixação da cor, mas à custa da integridade cutânea e capilar.
Esses compostos são amplamente documentados como desencadeadores de reações alérgicas severas. Em muitos casos, o organismo os reconhece como ameaças, promovendo uma resposta inflamatória imediata ou tardia. A exclusão desses ingredientes da rotina é fundamental para quem busca uma relação mais segura com a coloração capilar.
Avalie o selo de hipoalergênico com critério
Produtos hipoalergênicos são formulados com o objetivo de reduzir ao máximo o risco de reações alérgicas. Diferente do termo “antialérgico”, a designação hipoalergênica deve ser respaldada por testes clínicos e aprovação por órgãos reguladores. No caso das colorações, isso significa eliminar ingredientes já reconhecidos como irritantes e utilizar alternativas mais seguras, mesmo que mais custosas para a indústria.
Segundo Julinha, saber exatamente quais ingredientes seu corpo rejeita é o um dos principais caminhos para usar produtos com segurança. A individualidade biológica exige atenção redobrada: o que é seguro para uma pessoa pode desencadear reações em outra. Por isso, conhecer a composição detalhada do produto e fazer escolhas informadas é mais importante do que confiar apenas em rótulos chamativos ou promessas de longa duração da cor.
Realize a prova de toque
Mesmo produtos dermatologicamente testados podem causar reações inesperadas em peles sensibilizadas ou com histórico alérgico. A prova de toque é uma etapa obrigatória antes do uso de qualquer coloração. Ao aplicar uma pequena quantidade do produto no antebraço ou atrás da orelha e observar a região por 48 horas, é possível identificar sinais de irritação precoce e evitar problemas maiores.
Esse procedimento, muitas vezes ignorado por pressa ou negligência, é a principal ferramenta de proteção individual em relação a cosméticos com risco potencial de reação.
Além disso, a repetição do teste a cada nova aplicação é essencial, pois a sensibilidade da pele pode mudar ao longo do tempo, especialmente após quadros infecciosos, uso de medicamentos ou alterações hormonais.
Atente-se às fragrâncias
Existem algumas substâncias nocivas que, quando incluídas à fórmula do produto, podem desencadear reações adversas. Em colorações capilares, por exemplo, certos compostos têm alto potencial irritativo, provocando desde coceiras e vermelhidão até descamações no couro cabeludo e ressecamento dos fios.
Julinha explica que, além da leitura atenta do rótulo, optar por itens hipoalergênicos é uma opção segura, dado que são livres dos componentes em questão.
Sobre a Alergoshop:
A Alergoshop é referência no Brasil em produtos hipoalergênicos, desenvolvidos para promover saúde, bem-estar e uma rotina mais consciente. Com mais de 30 anos de mercado, a marca atende tanto pessoas com pele sensível ou com tendência a alergias quanto consumidores que buscam opções com menos ativos agressivos e maior cuidado com o corpo. Seu portfólio conta com mais de 240 itens livres de 95 substâncias nocivas, 100% Cruelty Free e possui selo oficial da empresa Eureciclo. Reconhecida pela qualidade e preferida por mais de 90% dos médicos especialistas, a Alergoshop é sinônimo de confiança e inovação.
Saiba mais em: https://alergoshop.com.br/
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MARIANA DO PATROCINIO DE SOUZA
[email protected]