Projeto Kintsugi promove arte e acolhimento em oficinas para mulheres em Americana

Oficinas gratuitas de kintsugi, arteterapia, fotografia e aquarela, voltadas exclusivamente para mulheres, promovem acolhimento e ressignificação

DA REDAçãO
29/05/2025 13h37 - Atualizado há 1 dia

Projeto Kintsugi promove arte e acolhimento em oficinas para mulheres em Americana
Divulgação

Inspirado na filosofia japonesa que valoriza as cicatrizes como parte da história e da beleza de um objeto, o projeto Kintsugi, que tem o objetivo de promover a autovalorização e a resiliência feminina por meio da arte e da partilha de vivências, promove encontros quinzenais, sempre às segundas-feiras, até o dia 16 de setembro, na Biblioteca Municipal de Americana. As atividades do projeto, idealizado e coordenado pela artista Pietra Borges, são voltadas exclusivamente para mulheres e propõe a reconstrução simbólica das trajetórias pessoais por meio de oficinas criativas com técnicas de aquarela em lenços, autorretratos fotográficos e a filosofia do Kintsugi, que consiste em reparar cerâmicas quebradas com pó de ouro, exaltando suas rachaduras em vez de escondê-las.

“O Kintsugi nos ensina que as cicatrizes não precisam ser apagadas. Pelo contrário, elas contam a nossa história e podem ser fonte de força e beleza. O projeto é um convite para que as mulheres possam reconhecer suas dores, reconstruírem-se com dignidade e encontrarem na arte um espaço seguro de expressão e cura”, afirma Pietra Borges.
 

O projeto Kintsugi é voltado para mulheres em tratamento oncológico, atendidas no UNACON (Centro de Oncologia de Americana), parceiro do projeto, com a proposta de encorajar a resiliência e a autovalorização por meio da arteterapia, da técnica kintsugi, da fotografia, da criação de lenços com pinturas em aquarela, entre outras atividades.

Para o secretário de Cultura e Turismo de Americana, Vinicius Ghizini, a proposta reforça a importância da arte como meio de reconstrução individual e comunitária. “Projetos como o Kintsugi demonstram como a cultura pode acolher, transformar e dar voz às histórias muitas vezes silenciadas. Estamos felizes em apoiar uma iniciativa que une arte, escuta e empatia em um processo profundo de valorização da mulher e do território”, destacou o secretário.

As obras produzidas ao longo das oficinas serão reunidas em uma exposição no Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Americana, ao final do projeto. A mostra pretende ser um espaço de celebração da trajetória das participantes, revelando a beleza da reconstrução e da partilha.




 

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ANGELO APARECIDO SASTRE
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