24/5, Dia do Vestibulando: como diminuir a ansiedade no momento decisivo de escolher uma carreira?
Apoio da escola, alinhamento de expectativas e diálogo entre os jovens e a família são fundamentais para encarar medos e evitar frustrações
VAGNER LIMA
21/05/2025 10h36 - Atualizado há 8 horas
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Em 24 de maio é comemorado o Dia do Vestibulando. O fim do Ensino Médio marca uma fase de transição e decisões importantes na vida dos jovens. Entre a alegria de encerrar um ciclo e a ansiedade pelo que está por vir, a escolha da graduação e da instituição de ensino surge como uma das decisões mais significativas. Definir qual carreira seguir é um marco na trajetória de um jovem, mas não precisa ser um momento de angústia. Com planejamento, autoconhecimento e acesso às informações corretas, o processo pode ser transformado em uma oportunidade de autodescoberta e construção de sonhos. Segundo educadores de escolas bilíngues, algumas dicas podem ser valiosas nesse momento. 1. Olhar para dentro: refletir sobre si mesmo e quais disciplinas o estudante mais gosta na escola é um bom exercício para começar a escolha. Pensar no que gosta de fazer nas horas livres e nos momentos em que se sentiu realizado são pistas importantes que dizem muito sobre a essência do indivíduo. 2. Explorar possibilidades: é recomendável não decidir antes de conhecer as opções, pesquisando os cursos de interesse, assistindo palestras e participando de feiras de profissões. Uma conversa com alguém que já está na área (primo, amigo ou professor que parece adorar o que faz) também pode abrir a mente do estudante para oportunidades que não havia imaginado antes. 3. Projetar o futuro: realizar o exercício de fechar os olhos e se imaginar daqui a 10 anos, balancear estabilidade financeira ou trabalhar por amor, são perguntas que ajudam a alinhar escolhas e sonhos. 4. Aproveite o agora: muitas vezes, escolher um curso parece uma decisão definitiva, mas não precisa ser! O momento pode ser encarado como o início de uma jornada de aprendizado e crescimento – o estudante pode mudar de ideia no caminho. O importante é começar de algum lugar e estar aberto às possibilidades. 5. Pesquisar sobre as faculdades: a escolha da instituição faz toda a diferença. Visitar o campus, conhecer os professores, estrutura, grade curricular e atividades extracurriculares, como intercâmbios, estágios e projetos, pode transformar a experiência acadêmica. 6. Usar testes vocacionais: testes vocacionais podem ajudar o estudante a enxergar novas possibilidades, servindo como um mapa para explorar caminhos. Combinar os resultados dos testes com conversas com professores e orientadores na escola ou até mesmo com psicólogos especializados em carreira também ajuda bastante. 7. Sonhar com os pés no chão: que tipo de contribuição você quer fazer ao mundo? Ajudar pessoas, criar coisas novas, resolver problemas? Conectar a graduação com um propósito maior pode tornar a escolha ainda mais significativa, aliando propósito e projeto de vida. Escolas têm papel de apoio importante O apoio das escolas é fundamental para ajudar os alunos no momento de escolher a graduação. Instituições de ensino que oferecem orientação vocacional, promovem feiras de profissões e organizam palestras com profissionais de diversas áreas desempenham um papel crucial nesse processo. Essas iniciativas ajudam os estudantes a se conhecerem melhor, entenderem o mercado de trabalho e visualizarem as possibilidades de carreira de forma mais clara. Além disso, professores, orientadores e conselheiros de carreiras podem atuar como guias nessa etapa, fornecendo informações valiosas e criando um espaço seguro para que os jovens expressem suas dúvidas e explorem suas escolhas sem medo. Quando a escola assume esse papel, ela não apenas auxilia na decisão do curso, mas também fortalece a confiança e autonomia do aluno para traçar seu próprio caminho. O Brazilian International School – BIS, de São Paulo, introduz os alunos no mundo das profissões desde a infância. O colégio promove atividades de simulações das profissões quando os alunos ainda são pequenos, tendo como “palestrantes” os próprios pais que atuam profissionalmente como médicos, advogados, entre outros ofícios. É uma forma de estimular o interesse pelas profissões desde cedo. Nos anos finais do Ensino Fundamental e no Médio, o trabalho pedagógico ganha o reforço de palestras de profissionais do mercado. "Nosso papel é estimular o autoconhecimento e oferecer informações claras sobre as áreas profissionais, ajudando os alunos a se sentirem mais preparados para decidir sobre a carreira. Plantões de dúvidas, orientação educacional e acompanhamento pedagógico garantem o suporte necessário para uma escolha assertiva e consciente", conta a counselor do BIS, Ana Cláudia Gomes. Esse suporte fez diferença para Julia Rito, ex-aluna do Colégio BIS, fosse aprovada nos vestibulares brasileiros da ESPM e FGV, e nos processos de admissão das instituições internacionais da Erasmus University Rotterdam (Países Baixos), ESCP Business School (França), EU Business School (Suíça), IE University (Espanha), John Cabot University (Itália), Luiss Business School (Italy), Saint Louis University (EUA), Temple Universiy (EUA), The American University of Rome (Itália) e Bocconi University (Itália) – esta última escolhida pela estudante para cursar International Economics and Management por três anos, a partir de agosto. No início do Ensino Médio, a jovem de 18 anos ainda não tinha clareza sobre qual carreira seguir, mas encontrou na escola o ambiente ideal para amadurecer essa escolha. “Fiquei em dúvida entre Direito, Relações Internacionais, Administração e Economia, e isso me deixava bastante ansiosa. Fiz um teste vocacional com uma psicóloga, o que ajudou muito, mas o que fez mesmo a diferença foi poder conversar com os professores da escola. Eles sempre foram muito abertos, tivemos muitas sobre suas experiências profissionais e opiniões sobre os cursos, e isso me ajudou bastante a encontrar meu caminho”, relembra. O contato próximo com professores, as palestras sobre universidades e o trabalho do setor de orientação de carreiras ajudaram Julia a encontrar o caminho que unia seus interesses por economia e gestão, além de permitir que ela enxergasse a possibilidade real de estudar fora do país. A escola também apoiou nesse momento: intermediar as expectativas da jovem e da família, especialmente pelo medo que o “morar fora” traz. “Apesar de ter sido uma fase muito estressante, consegui lidar melhor com a pressão graças à terapia, ao suporte da escola e ao diálogo com meus pais. Sempre fui uma pessoa que se cobra muito, mas aprender a entender meus sentimentos fez toda a diferença. Hoje, me sinto feliz com as escolhas que fiz e muito grata por ter tido uma rede de apoio tão presente nesse momento tão importante da minha vida”, afirma. A Escola Bilíngue Aubrick prepara os alunos para vestibulares nacionais e para certificações internacionais como os IGCSEs e A Levels. Para isso, tem como foco o desenvolvimento integral dos estudantes, oferecendo suporte personalizado para que cada jovem se sinta confiante em suas escolhas de graduação e carreira. Ao equilibrar a excelência acadêmica com o suporte emocional e informativo, a decisão é tomada com segurança e alinhada aos sonhos e objetivos de cada futuro profissional. “Realizamos reuniões regulares com alunos e famílias, criando um ambiente de diálogo aberto, onde expectativas, dúvidas e possíveis caminhos são discutidos com clareza. Esse acompanhamento próximo é aliado a um sólido programa socioemocional, que trabalha questões como ansiedade, autoconfiança e resiliência, preparando os jovens para enfrentar os desafios desse momento com tranquilidade”, afirma o orientador de carreiras Samuel Ferreira Gama Junior. Na Escola Internacional de Alphaville, a preparação dos alunos vai além da entrada na graduação, buscando capacitar os jovens para empreender e liderar seus próprios projetos de vida. Do 9º ano do Ensino Fundamental ao 2º ano do Ensino Médio, os estudantes desenvolvem planos de negócios, aprendem sobre gestão e colocam ideias em prática utilizando o MakerSpace da escola, um espaço inovador para a criação de protótipos reais. Com isso, fortalecem competências como autoconfiança, autorrealização e autonomia, qualidades essenciais para empreender com sucesso. “Nosso objetivo é preparar os alunos não apenas para ingressar em universidades nacionais e internacionais, mas também para que se tornem protagonistas de suas trajetórias. Empreender é uma atitude que exige criatividade, determinação e a capacidade de transformar ideias em ações, e acreditamos que essas habilidades são fundamentais para o futuro de nossos estudantes”, afirma o diretor, Carlos Maffia. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
VAGNER ADACIANO DE LIMA
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FONTE: FSB Comunicação