O curtametragem baiano "Meu Pai e a Praia", da produtora Gran Maître Filmes com coprodução da Sujeito Filmes, foi selecionado para o AfroCannes 2025. O enredo foi selecionado para a edição que terá como tema "Afro-Futurismo: Um Diamante Bruto", que vai promover a diversidade e a inclusão no cinema em toda a indústria, além de gerar conexão entre talentos e empresas do ecossistema cinematográfico global.
O evento ocorre em paralelo ao Festival de Cinema de Cannes, entre 15 e 19 de maio, na França. Nesta edição, o Brasil foi nomeado como o "País de Honra" pelo Marché du Film, mercado e encontro internacional de filmes e profissionais do cinema dentro do Festival de Cannes, e terá uma vitrine exclusiva, destacando a indústria cinematográfica e audiovisual brasileira no cenário global.
Escrito e dirigido por Marcos Alexandre, o curta de ficção científica retrata a ausência paterna e explora temas de afeto, maternidade solo, tecnologia e a busca por laços familiares em meio à ausência. O filme já havia sido selecionado em novembro de 2024 para a 13ª edição do Africa International Film Festival, da Nigéria. E foi escolhido entre os mais de 180 filmes classificados para o Philadelphia Latino Arts & Film Festival (PHLAFF 2025), entre 25 de maio e 6 de julho, nos Estados Unidos.
"Exibir 'Meu Pai e a Praia' em Cannes e na Filadélfia demonstra a força e o potencial das narrativas afrodiaspóricas feitas na Bahia, capazes de dialogar com as novas linguagens do cinema mundial. Embora seja uma história pessoal, o filme é fruto de um trabalho coletivo no qual todos estavam profundamente imersos na construção de uma Salvador futurista nada convencional que abordasse um tema sensível e comum para muitas famílias negras periféricas", afirma Marcos Alexandre, roteirista e diretor.
Assista ao trailer em https://www.youtube.com/watch?v=8Wh0Uy7fdrk
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MÁRCIO LEAL GONÇALVES
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