Por Redação
Cresce a cada ano o número de mulheres que empreendem no Brasil. Segundo dados do Sebrae (2023), 34% dos negócios existentes no país são comandados por mulheres — um índice que tende a se expandir, impulsionado pela busca por autonomia, propósito e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. No entanto, por trás desse avanço, está uma engrenagem silenciosa e poderosa: as redes de apoio.
Muito além de grupos de contato, as redes representam suporte emocional, fortalecimento da autoconfiança, desenvolvimento profissional e, sobretudo, conexão entre mulheres que compreendem a realidade umas das outras.
“Em um cenário onde o empreendedorismo feminino cresce e se reinventa a cada dia, as redes de apoio surgem como verdadeiros pilares para impulsionar conquistas, fortalecer a autoconfiança e ampliar horizontes. Ter com quem compartilhar desafios, trocar experiências e celebrar vitórias transforma a trajetória de cada mulher empreendedora”, afirma Renata Guimarães, fundadora da EMCO Soluções. Ela completa: “O acolhimento, a escuta e o impulso que encontramos em outras mulheres são forças invisíveis que nos mantêm firmes.”
De fato, segundo levantamento do Google for Startups em parceria com a Box1824, negócios liderados por mulheres que participam de redes e comunidades crescem até 25% mais rápido do que os que seguem isoladamente. Isso se explica não apenas pelo ganho de visibilidade, mas pelo estímulo constante à troca de conhecimento e ao suporte mútuo.
Paola Goetten Trindade, CEO da Arome, ressalta esse impacto em sua jornada como empreendedora e mãe atípica. “As redes de apoio fortalecem sua jornada empreendedora, trazendo suporte emocional, novas oportunidades e aceleração de resultados. Você cresce mais rápido, com mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Cercar-se de pessoas certas é estratégia e autocuidado ao mesmo tempo.”
Essa ideia se conecta diretamente com os dados da Harvard Business Review, que identificou que mulheres com redes sociais ativas e estratégicas têm duas vezes mais chances de alcançar cargos de liderança. Isso reforça o papel prático dessas conexões como impulsionadoras de resultados.
Para Marcia Morini, consultora em desenvolvimento humano, as redes também atuam no campo do fortalecimento interno. “Empoderamento e confiança: a rede de apoio oferece um espaço seguro onde as mulheres podem compartilhar experiências, desafios e sucessos. O apoio mútuo encoraja e traz sentido para a direção da busca dos objetivos na sua área de atuação.”
Essa segurança emocional é ainda mais necessária considerando o cenário multitarefa da mulher empreendedora. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) destaca que as mulheres ainda realizam, em média, três vezes mais tarefas domésticas e de cuidado do que os homens, o que evidencia a importância de ter espaços de acolhimento e suporte coletivo.
Angela Schu de Freitas, diretora comercial da Fielder Seguros, traz uma metáfora inspiradora: “Imagine caminhar por uma estrada empreendedora onde, a cada passo, você encontra mãos estendidas, palavras de incentivo e exemplos reais de sucesso. Empreender pode ser um ato solitário, mas quando cercadas por uma rede de apoio sólida, as mulheres descobrem sua verdadeira força e capacidade de crescer.”
Essa descoberta passa, muitas vezes, por grupos de networking feminino, comunidades de mentoria e até fóruns virtuais. “Cada troca, cada história compartilhada, constrói uma estrutura robusta que transforma sonhos em realizações concretas. Juntas, aprendemos, evoluímos e mostramos que o sucesso é muito mais grandioso quando compartilhado”, completa Angela.
Além do suporte emocional, há um ganho evidente em termos de aprendizado. Como observa a jornalista Daniela Fogaça, que também empreende na área da comunicação: “Elas ampliam meu olhar, trazem novas perspectivas e fortalecem minha atuação no mercado. Estar conectada com outras pessoas que compartilham desafios e conquistas me motiva a inovar e a enfrentar cada etapa com mais segurança e criatividade.”
Essa troca contínua é essencial. Segundo o Instituto Rede Mulher Empreendedora (RME), 78% das mulheres que empreendem afirmam que o apoio de outras mulheres foi determinante para que seguissem em frente. Essa força coletiva não só acelera o crescimento, como fortalece a saúde mental — especialmente em contextos desafiadores como o atual.
“Construir essa rede é um exercício diário de coragem e amor”, pontua Renata Guimarães. E, Marcia Morini, finaliza nos lembrando de algo fundamental: "Você não está sozinha nessa jornada."
Contribuíram para esta matéria:
Renata Guimarães – Consultora empresarial e fundadora da EMCO Soluções
@emco_solucoes | www.emcosolucoes.com.br
Paola Goetten Trindade – Aromaterapeuta clínica, terapeuta holística integrativa e CEO da Arome
@paola.therapeuta | @aromebroficial | www.aromebroficial.com.br
(41) 99281-9512 | (41) 98470-3433
Angela Schu de Freitas – Diretora comercial da Fielder Seguros
@angela.schu.freitas
Marcia Morini – Founder e diretora da Marcia Morini Desenvolvimento Humano | Psicóloga
@marciamorini.dh | LinkedIn
Daniela Fogaça – Jornalista e empreendedora em comunicação
@danifog | @rivaroli_fogaca_comunicacao
Apoio:
Bem Sucedidas Clube de Networking Premium – @bemsucedidasclube
Rede Habla Empreendedora – Plataforma Multimídia de Empoderamento Feminino e Negócios – @hablaempreendedora
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ROBERTA FABIANI DA TRINDADE
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