São Paulo em ritmo de COP30

Mudanças Climáticas

Renato Nalini
28/04/2025 15h44 - Atualizado há 1 dia

São Paulo em ritmo de COP30
Domínio Público
            Pela segunda vez o Brasil sedia o grande encontro da ONU sobre meio ambiente. Desta vez, é Belém do Pará, na icônica região da maior floresta tropical do planeta, que receberá o mundo, numa era em que as questões climáticas deixaram de ser remotas ameaças e se converteram na maior urgência mundial.
            Na verdade, a humanidade corre sério risco de deixar de existir, se continuarem as venenosas emissões dos gases causadores do efeito-estufa. O aquecimento global provoca fenômenos extremos, evidência de que a Terra está enferma.
            Por enquanto, há esperança de controle, mas é necessário que a população se conscientize, para fazer com que o Poder Público, principalmente na esfera federal, se esmere no cumprimento de compromissos assumidos em acordos internacionais. Notadamente o Acordo de Paris, firmado em 2015, para a descarbonização do mundo.

            Nem sempre está claro, para as pessoas comuns, a responsabilidade pessoal de cada um quanto ao destino da Terra. Quando se pensa nos algozes do clima, logo se conclui que são três os principais: o transporte, que polui; a energia estacionária, que também emite gases do efeito estufa e os resíduos sólidos. Esses três inimigos do planeta dependem do bom comportamento da população.
            Por isso é importante participar dos eventos que a cidade de São Paulo está realizando neste ano de 2025, para motivar todos os paulistanos em relação à COP30. O que cada um pode fazer para melhorar a situação climática do planeta?
            Procure se inteirar do que está previsto: reuniões nas Subprefeituras, nas entidades de serviço, nos Conselhos Municipais, nas Igrejas, nos Clubes, nos Sindicatos. Motive a sua família, os seus vizinhos, a sua roda de amigos, os colegas de trabalho, a se interessarem pelos assuntos que serão discutidos na COP30, de cujos resultados depende o destino deste planeta que é o único em que podemos continuar a viver. Não existe Plano B, porque não existe Planeta B. É só esta Terra, que precisa de cuidado e de carinho. E isso depende de cada um de nós.

*José Renato Nalini é Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo.
 

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LUCIANA FELDMAN
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