Câncer de testículo representa cerca de 5% dos tumores malignos que afetam homens, principalmente entre 15 e 35 anos

Jardim dos Retratos

Durante o mês de abril, a campanha Abril Lilás promove ações de conscientização sobre o câncer de testículo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse tipo de câncer representa cerca de 5% dos tumores malignos que afetam os homens, com maior incidência na faixa etária entre 15 e 35 anos.

Quando identificado nas fases iniciais, o câncer de testículo tem índice de cura superior a 95%, segundo o INCA. Por isso, a campanha destaca a importância do diagnóstico precoce e da incorporação de cuidados regulares com a saúde íntima.

“Ainda existe um grande tabu quando se fala em saúde íntima masculina. Muitos homens têm vergonha ou resistência em buscar atendimento médico. Mas é justamente o cuidado precoce que salva vidas”, afirma a oncologista Dra. Dienata Ribeiro Bueno.

Sinais e sintomas

Os principais sinais do câncer de testículo são:

• Aparecimento de nódulo palpável no testículo;
   
• Aumento ou alteração no formato do testículo;
   
• Sensação de peso no escroto;
   
• Dor abdominal ou na região lombar;
   
• Desconforto ou dor na região genital.
   

O autoexame é um método simples que pode ser realizado em casa, preferencialmente após o banho. O homem deve observar qualquer alteração no tamanho, forma ou consistência dos testículos.

Formas de prevenção e cuidados

Embora não haja formas específicas de prevenção para o câncer de testículo, o INCA recomenda atenção aos fatores de risco e adoção de medidas de cuidado com a saúde. Entre elas:

• Realização regular do autoexame;
   
• Consulta periódica ao urologista;
   
• Conhecimento sobre o histórico familiar de câncer;
   
• Adoção de hábitos saudáveis, como prática de atividade física e alimentação balanceada;
   
• Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.
   

“É essencial que os homens incorporem a atenção à saúde íntima à sua rotina. O autoexame deve ser tão natural quanto escovar os dentes. E, ao menor sinal de alteração, é preciso procurar um urologista”, orienta a Dra. Dienata.

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JÚLIA KLAUS BOZZETTO
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