Hipertensão arterial: Como combater o risco que ameaça em silêncio

Cardiologista do Hospital Japonês Santa Cruz alerta para os perigos da pressão alta e reforça a importância da detecção precoce e do controle da doença

VIVIANE BUCCI
16/04/2025 14h46 - Atualizado há 2 dias

Hipertensão arterial: Como combater o risco que ameaça em silêncio
Divulgação/Freepik

Embora a hipertensão arterial seja uma das doenças mais perigosas, costuma se manifestar silenciosamente, sem dor, alarde ou sinais evidentes. É exatamente essa ausência de sintomas que a torna tão traiçoeira. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que um em cada três hipertensos sequer sabe que é portador da condição. Quando o diagnóstico é feito, muitas vezes os danos ao coração, cérebro, rins ou visão já estão presentes.

O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão é celebrado em 26 de abril, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e tratamento da chamada pressão alta. A hipertensão atinge 27,9% da população brasileira, segundo levantamento da Pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde.

“A doença é caracterizada por níveis persistentes de pressão acima de 14 por 9. Embora a genética tenha forte influência em muitos casos, hábitos como tabagismo, obesidade, excesso de sal na alimentação, consumo frequente de álcool, estresse, sedentarismo e colesterol elevado têm papel decisivo no desenvolvimento e agravamento da condição”, alerta o cardiologista e Diretor Técnico Hospital Japonês Santa Cruz, Júlio Shoiti Yamano.

O risco de complicações graves é alto e inclui infarto, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal, perda de visão e até demência. “Para evitar essas consequências, é essencial obter o diagnóstico precoce. A forma mais simples e eficaz é por meio da aferição regular da pressão arterial, especialmente a partir dos 40 anos ou em pessoas com histórico familiar da doença”, explica a médica. “É um cuidado rápido, que leva poucos minutos e pode salvar vidas.”
 

“Na maioria dos casos, a hipertensão não tem cura, contudo é possível controlá-la”, acrescenta a especialista. “O tratamento deve ser sempre individualizado e orientado por um profissional de saúde. A escolha do medicamento, a dosagem e o acompanhamento devem levar em conta o histórico clínico de cada paciente”, conclui.

A medicação, quando associada à prática regular de atividades físicas, alimentação equilibrada e controle do estresse, potencializa os resultados do tratamento. A aferição frequente da pressão arterial também é essencial para monitorar a eficácia das medidas adotadas e identificar precocemente qualquer descompensação, evitando complicações mais graves.

 

Sobre o Hospital Japonês Santa Cruz

Inaugurado em 29 de abril de 1939, em São Paulo, com a missão de auxiliar os imigrantes japoneses e oferecer um atendimento médico-hospitalar de excelência no Brasil, o Hospital Japonês Santa Cruz (HJSC) se dedica a proporcionar uma vida melhor e mais saudável a toda população.

Com destaque nos serviços em oftalmologia, neurologia, ortopedia, cardiologia, entre outras especialidades, a instituição possui 165 leitos distribuídos entre apartamentos, enfermarias e UTI, complementada com uma unidade específica para o transplante de medula óssea. Anualmente, a entidade realiza mais de 1 milhão de atendimentos, em mais de 40 especialidades médicas e tem em sua estrutura três pronto-atendimentos (geral, ortopédico e oftalmológico) e dois centros cirúrgicos (geral e oftalmológico), capacitados para atendimentos de alta complexidade. O Hospital Japonês Santa Cruz tem certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA II), que atesta a segurança e qualidade dos processos assistenciais e médicos.


 

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