Lembrada pelo Abril Marrom, mês de conscientização das doenças que podem causar cegueira, a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) afeta pessoas a partir dos 55 anos, sendo que o risco e frequência aumentam com a idade. A doença acomete a retina, no fundo do olho, levando ao processo degenerativo da mácula, região responsável pela visão central, onde são definidas as formas, as cores e os detalhes.
Os sintomas iniciais são diminuição do contraste, sensação de que os ambientes estão com pouca iluminação, dificuldade para ler e escrever. Com o avanço da doença, as imagens se tornam mais embaçadas e as linhas retas, como as das portas ou rodapés, por exemplo, ficam deformadas, até que uma mancha escura começa a se formar na visão central.
“A DMRI pode se apresentar nas formas úmida, menos comum, e seca, responsável por 90% dos casos e que hoje pode ser tratada com eficiência e sem dor, por meio de aplicação de tipos especiais de luz em um ou ambos os olhos, sem que seja preciso dilatar a pupila ou aplicar anestesia”, afirma o Dr. Michel Farah, oftalmologista do H.Olhos, Hospital de Olhos da rede Vision One.
De acordo com o médico, “um equipamento de ponta chamado Valeda é o primeiro aprovado para a forma seca da DMRI. O dispositivo utiliza a fotobiomodulação, técnica que emite luzes de baixa intensidade e estimula as células doentes da retina, para que voltem a funcionar de forma mais adequada, possibilitando retardar a progressão da doença”.
Ainda não existe prevenção totalmente eficiente comprovada para a DMRI, por isso é importante que pessoas com mais de 55 anos fiquem atentas aos sinais e marquem uma consulta com o oftalmologista, caso percebam qualquer alteração na acuidade visual. Somente com o tratamento correto é possível preservar a visão e evitar que o quadro avance para cegueira irreversível.
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SIEGLIND EIKMEIER
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