Abril é mês da resistência indígena e Prado celebra a força dos povos originários e a história do Brasil que começa na Barra do Cahy

Localizada em Cumuruxatiba, no extremo sul da Bahia, a Barra do Cahy é um local simbólico e histórico, marcado pelo primeiro contato entre os povos indígenas e os portugueses em 1500.

Priscilla Kopke
11/04/2025 10h34 - Atualizado há 21 horas

Abril é mês da resistência indígena e Prado celebra a força dos povos originários e a história do Brasil que começa na Barra do Cahy
Divulgação


Localizada em Cumuruxatiba, no extremo sul da Bahia, a Barra do Cahy é um local simbólico e histórico, marcado pelo primeiro contato entre os povos indígenas e os portugueses em 1500.


Abril é o mês da resistência indígena e, em Prado, esse reconhecimento ganha ainda mais força por ser terra sagrada, onde a história do Brasil teve início. É na Barra do Cahy, em Cumuruxatiba, que se registra esse momento histórico tão significativo para o país.

Mais do que um marco histórico, a Barra do Cahy é um santuário natural, onde o mar se encontra com falésias coloridas, rios e mata atlântica preservada. A beleza exuberante da paisagem guarda também a força ancestral dos povos Pataxó, que habitam esse território há séculos e seguem transmitindo sua cultura, tradições e saberes às novas gerações.

“A verdadeira história do Brasil começa aqui, em solo indígena. Reconhecer isso é valorizar os povos originários, é ouvir suas vozes, aprender com sua sabedoria e respeitar sua luta. O mês da resistência é um chamado à consciência e ao pertencimento”, afirma Iracema Ribeiro, Secretária de Turismo, Cultura e Esporte de Prado.

Como parte desse compromisso com a preservação e valorização da cultura indígena, Prado criou a Rota das Aldeias, desenvolvida em parceria com as aldeias Pataxó, a Prefeitura e o Sebrae. A Rota proporciona experiências únicas nas aldeias Kaí, Tiba e Gurita, com rituais sagrados, trilhas na mata, gastronomia tradicional, arte e contação de histórias — tudo conduzido pelos próprios indígenas, com respeito e protagonismo.

Para o prefeito Gilvan Santos, celebrar o mês da resistência indígena é também reafirmar o respeito à história e ao povo Pataxó:
“Prado tem um compromisso com a verdade histórica e com os povos que são os verdadeiros guardiões desta terra. A Barra do Cahy é um lugar sagrado, símbolo do início de uma trajetória que precisa ser contada com respeito e reconhecimento. Os povos originários fazem parte da nossa identidade e do futuro que estamos construindo juntos.”

Em um país que ainda caminha para reconhecer plenamente seus povos originários, Prado se posiciona como território de memória, identidade e resistência. E a Barra do Cahy continua sendo muito mais do que um ponto no mapa: é um lugar de beleza incomparável, força ancestral e origem de tudo.

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