Chorão, líder da banda Charlie Brown Jr, também conhecido como Marginal Alado, completaria 55 anos hoje, no dia 09 de abril de 2025. Seu legado ainda resiste desde a sua morte em 2013 e suas músicas permanecem na memória dos seus fãs que, por sua vez, vão desde os nostálgicos que curtiram a banda nos anos 2000 até às gerações mais recentes que pegaram gosto pelo som da banda.
No dia 9 de abril de 1970 nascia, na capital de São Paulo, Chorão, o líder de uma das bandas de rock nacional mais influentes dos anos 2000: o Charlie Brown Jr. Este grupo ficou conhecido por unir elementos de rock, punk, rap, reggae e skate punk, criando uma sonoridade única que marcou gerações.
O vocalista Chorão impactou o cenário musical da época por conta da sua devastadora presença de palco, levando toda a multidão à loucura durante os seus shows. Além disso, suas músicas contavam com letras muito profundas, misturando crítica social, sentimentos intensos e reflexões urbanas.
Hoje, no dia 9 de abril de 2025, o cantor faria 55 anos e, por isso, os fãs resgatam a sua memória para celebrar todo o seu legado deixado em seus corações.
Influência nas novas gerações
Os integrantes da formação da banda responsáveis pela fundação do Charlie Brown Jr., ao lado de Chorão e do baixista Champignon, Thiago Castanho e Marcão Britto ainda realizam turnês pelo Brasil tocando músicas do grupo que marcou os anos 2000.
Em entrevistas, Marcão ressalta ser muito gratificante a recepção da banda pela nova geração de fãs que mantém viva a memória do legado que construíram ao lado de Chorão dentro do cenário musical brasileiro.
No Spotify, são mais de 5 milhões de ouvintes mensais do Charlie Brown Jr, evidenciando a força que essa banda tinha e ainda tem nos tempos atuais, mesmo após a perda de Chorão, seu líder carismático e irreverente.
Se você é fã das músicas do Charlie Brown Jr e gosta da personalidade do vocalista Chorão, você com certeza precisa conhecer as seguintes curiosidades sobre o cantor:
Você sabia que o verdadeiro nome do cantor é Alexandre Magno Abrão? Pois é, o apelido Chorão veio na época em que o artista estava aprendendo a andar de skate. Como o paulistano ainda não era muito habilidoso, seus amigos de infância zombavam dele dizendo, “não chora”, enquanto ele aprendia.
Depois de tanto “chorar”, o cantor aprendeu a andar de skate e, aliás, se tornou muito bom nisso. Tanto que aos 16 anos de idade, Chorão foi vice campeão paulista de skate freestyle em Guaratinguetá. Nessa época era conhecido como um dos “Ibiraboys”.
No início da carreira com o Charlie Brown Jr., enfrentou momentos difíceis, chegando a passar fome e vender eletrodomésticos do pai para manter a banda ativa.
Antes de tudo, Chorão teve sua entrada no cenário musical de forma inesperada ao substituir um vocalista em um bar local de Santos em 1987. A partir desse momento, foi convidado para fazer parte dessa banda de maneira definitiva.
Foi só em 1990 que o Chorão conheceu o jovem baixista Champignon, com quem formou a banda What's Up, que tinha influências de thrash metal e hardcore, com letras em inglês.
Após muitas mudanças que foram acontecendo com o tempo, surgiu a formação clássica com Chorão, Champignon, Marcão, Renato Pelado e Thiago Castanho.
Já o nome Charlie Brown Jr. foi escolhido depois de Chorão atropelar uma barraca com o desenho do personagem Charlie Brown, e o "Jr." foi adicionado como referência à geração do rock nacional, por serem novos no cenário daquela época.
Foi pensando nesse estilo que a QIX promoveu um lançamento de produtos pensando em manter viva a expressão e a resistência propagada pela arte de Chorão enquanto ele ainda estava vivo.
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Mesmo após sua partida, Chorão continua sendo símbolo de resistência, autenticidade e expressão. Sua arte ultrapassou as barreiras da música e se transformou em um estilo de vida, que ainda hoje influencia milhares de pessoas.
As letras que ele escreveu, muitas vezes carregadas de dor, amor, revolta e esperança, seguem fazendo sentido para diferentes gerações que encontram nelas um refúgio, uma inspiração ou simplesmente uma companhia nos dias difíceis.
Seu legado vai muito além das músicas de sucesso — ele representa a voz de quem viveu intensamente, sem medo de se mostrar vulnerável. Chorão faz falta não apenas como artista, mas como figura humana que sabia traduzir sentimentos complexos em palavras simples e verdadeiras. E é por isso que, mesmo depois de tanto tempo, o grito de “Charlie Brown Jr.!” ainda ecoa com força no coração de muitos fãs. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
HENRIQUE SILVA MORGANI
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