Agronegócio em Pernambuco alerta contra o perigo de invasões e pede paz
Movimento Invasão Zero e o deputado federal coronel Meira pedem ações contra o risco de violência no campo, anunciadas para o Abril Vermelho
CELSO CALHEIROS
21/03/2025 15h00 - Atualizado há 1 semana
Deputado federal por Pernambuco, o coronel Meira alerta sobre os perigos de invasões no Abril Vermelho. Crédito da imagem: assessoria de comunicação do dep.cel.Meira
A proximidade com o mês de abril traz motivo de insegurança para os produtores rurais, por causa do risco de verem sua propriedade ser invadida pelas organizações fundiárias que atuam no campo. Este ano, os empresários rurais se anteciparam e alertaram instituições, como Governo do Estado, Tribunal de Justiça de Pernambuco, Assembleia Legislativa, Superintendência da Polícia Federal e mais instituições pedindo paz, segurança e medidas que impeçam violências.
As ameaças de invasões em propriedades rurais estão no planejamento anual com o nome de Abril Vermelho. O termo se repete nas redes sociais e sites dessas organizações. No início de março, estados como Espírito Santo, Bahia e Ceará viram terras produtivas serem invadidas. O presidente do movimento Invasão Zero em Pernambuco, José Antônio Mello, teme que invasões cheguem ao seu estado. “Nós pedimos o apoio das instituições constituídas para termos paz e segurança, para podermos produzir”, resume.
O deputado federal coronel Meira está em sintonia com os empresários do agronegócio. “Queremos paz no campo, livre de Invasões de terra”, afirma. Ele usou suas prerrogativas de parlamentar para alertar a Polícia Federal em nível nacional. “Não podemos permitir esse tipo de ameaça”, declarou.
Diretor de Segurança no Campo na Frente Parlamentar da Agropecuária, o coronel Meira faz um elogio público ao Invasão Zero em Pernambuco. “É um dos mais organizados do país, com sede, grupos de trabalho e equipes de acompanhamento, que vistoriaram todas as propriedades dos integrantes do movimento”, destaca.
O Invasão Zero em Pernambuco prioriza o diálogo institucional e promoção de ações pacíficas para resolver conflitos e evitar qualquer forma de violência. Esse diálogo foi iniciado no dia 19, conforme garantem os protocolos dos ofícios encaminhados às autoridades constituídas. “Queremos paz no campo, sem invasões porque esse tipo de ação é um crime e cabe ao Estado prevenir, evitar e combater esse tipo de violência”, pede o presidente do movimento em Pernambuco, José Antônio Mello.
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CELSO DA SILVA CALHEIROS
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