Considerado como o pai da Inteligência Artificial, Geoffrey Hinton, cientista britânico-canadense cujas controversas idéias teriam tornado a Inteligência Artificial possível, acredita que embora a tecnologia possa trazer imensos benefícios à humanidade, e por este motivo ele não se arrepende das descobertas feitas, ao mesmo tempo Hinton adverte sobre riscos em entrevista concedida ao show 60 minutos.
• Os sistemas de Inteligência Artificial, IA, podem ser mais inteligentes do que imaginamos, assim sendo poderão assumir o controle da humanidade se assim decidirem por qualquer motivo.
• “Hoje, pela primeira vez estamos entrando numa fase quando podemos ter algo mais inteligente do que os homens.”
• Os sistemas são capazes de entender, são inteligentes e podem, assim como os humanos, aprender com as próprias experiências e tomar decisões com base no conhecimento anterior.
• Em termos de inteligência podemos passar ao segundo plano, ou seja, a Inteligência Artificial pode superar a Inteligência Humana.
• Criamos o algoritmo de aprendizado, mas quando este interage com dados ele produz redes neurais complicadas e boas em realizar coisas. Mas não entendemos exatamente como isso funciona.
• É hora de avaliarmos se devemos seguir em frente, pois simplesmente não sabemos o que poderá acontecer se os sistemas decidirem assumir o controle.
Levando em consideração as palavras e alertas do Cientista Canadense Geoffrey Hinton, é impossível não lembrar do homem que hoje não somente tem amplos poderes sobre a Inteligência Artificial, Elon Musk, e ao mesmo tempo vem de um passado e origem no mínimo intrigantes.
Há dez anos, durante o simpósio do MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Musk declarou: “Com a inteligência artificial, estamos invocando o demônio. Acho que devemos ter muito cuidado com a inteligência artificial. Se eu tivesse que adivinhar qual é a nossa maior ameaça existencial, provavelmente seria isso. Então, precisamos ter muito cuidado. Estou cada vez mais inclinado a pensar que deve haver alguma supervisão regulatória, talvez em nível nacional e internacional, apenas para garantir que não façamos algo muito tolo.”
Mas afinal, quem é esse homem de mente aparentemente brilhante, porém de eloquência confusa e truncada, e considerado um dos homens mais ricos do mundo?
Muito embora Musk não tenha vindo de família rica, a situação financeira da família na África do Sul, onde Musk nasceu, era confortável. Mas Musk não herdou grande fortuna.
Tudo indica que Musk construiu a própria fortuna sozinho, e o primeiro grande sucesso teria vindo com a Zip2, uma empresa de software que ele cofundou e vendeu por US$307 milhões em 1999. Daí em diante Musk construiu o patrimônio que tem hoje.
Mas o fato de Musk ter construído o próprio patrimônio não impressiona tanto quanto a aparente influência que o avô materno, Joshua Haldeman, teve sobre Elon Musk.
Muito antes de Musk nascer, na década de 1930, o avô de Musk que residia no Canadá e antes de se mudar para a África do Sul com a família, fora filiado ao movimento Technocracy Inc., uma organização que defendia uma sociedade administrada por engenheiros e cientistas, no lugar de políticos. A tecnocracia ganhou força durante a Grande Depressão, como uma alternativa ao capitalismo e ao sistema político tradicional, propondo um governo baseado em eficiência técnica e planejamento centralizado. Ora vejam só, qualquer semelhança com as atuais idéias de Musk sendo implementadas pelo Departamento de Eficiência Governamental, DOGE, seria mera coincidência ou vemos aí as antigas crenças do avô ganharem vida?
Outra particularidade ou excentricidade do avô de Musk é o fato de que também ele, Haldeman, gostava de nomear a prole combinando letras e números. Por exemplo, a tia de Musk foi registrada como Kaye Haldeman 1. O hábito incomum reflete o pensamento tecnocrático de Haldeman, que via a sociedade de forma altamente organizada e baseada em eficiência.
Tudo indica que Elon Musk segue a tradição, e vem escolhendo nomes incomuns para os filhos, combinando letras, números e símbolos. O exemplo mais admirável é o nome do primeiro filho de Musk com a artista Grimes. Nascido em 2020, a criança recebeu o nome de X Æ A-12. Segundo a mãe, o significado das letras e números são os seguintes:
• X: Representa uma variável desconhecida, comum em matemática.
• Æ: É uma ligadura usada em algumas línguas, e para mãe simboliza Inteligência Artificial.
• A-12: Refere-se ao Archangel 12, o precursor do avião SR-71 Blackbird que Musk considera “a melhor aeronave já feita.”
A partir daí poderíamos inferir que a criança, variável X, criada a partir da fertilização in vitro pela Inteligência Artificial, Æ, resultou no melhor modelo trans humano, A-12, criado até o momento? Sim, parece uma grande viagem...
No entanto, observe que Musk, até hoje, teve 14 filhos com quatro diferentes mulheres. Com Shivon Zilis, executiva da Neuralink, teve dois filhos (gêmeos) com o uso de fertilização in vitro, mas sem aparente relacionamento romântico. As razões do “contrato formal” com a executiva não são claras, e os demais filhos, com as outras três mulheres, também vieram ao mundo com o uso da fertilização in vitro, e em alguns casos com barriga de aluguel. O motivo para as fertilizações in vitro e produção independente com a executiva valem uma boa investigação. Estaria Musk em busca de criar bebês superdotados com o uso da eugenia?
por Florence Rei, formada em Química pela Oswaldo Cruz em São Paulo, graduada pela Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em Microscopia Eletrônica. Atualmente vive na Flórida (USA) e desde 2019 vem atuando como pesquisadora independente e escritora. contato: www.florencerei.com / email: [email protected]
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
DENISE MONTEIRO SANTOS
[email protected]
