Natalia Beauty gera polêmica ao falar sobre tratamento de funcionários: “Para de tratar como família”
Ex-empresário de Luan Santana, Anderson Ricardo, opina: “É comum acontecer no mercado musical, mas pode gerar sérios problemas no futuro”
MáRCIA STIVAL ASSESSORIA
02/03/2025 16h02 - Atualizado há 1 dia
Divulgação/Reprodução internet
A empresária Natalia Beauty gerou polêmica ao afirmar em um vídeo que empregadores não devem tratar seus funcionários como família, alegando que isso poderia levar à criação de pessoas "folgadas". A declaração da influencer foi discutida por diversos profissionais, incluindo Anderson Ricardo, ex-empresário do cantor Luan Santana e uma referência no mercado musical. Anderson Ricardo, que possui vasta experiência no meio artístico, trouxe à tona uma reflexão sobre a declaração de Natalia Beauty, contextualizando o tema no ambiente da música. Segundo ele, no mercado musical, especialmente no meio sertanejo, é comum que empresários e artistas tratem seus colaboradores, como músicos e assistentes, com um nível de proximidade que beira o conceito de "família". Essa relação estreita se intensifica devido às longas viagens e à convivência diária intensa entre os membros da equipe. Contudo, Anderson concorda com a visão de Natalia, afirmando que tratar os funcionários como parte da família pode gerar sérios problemas no futuro. Ele explica que, quando essa proximidade é excessiva, muitos colaboradores acabam acreditando que têm direitos e privilégios especiais, o que pode resultar em frustração e conflitos no momento de uma demissão. "Já vimos diversos casos no meio sertanejo em que funcionários que estavam muito próximos ao artista, e até se viam como amigos, se sentiram traídos e frustrados após serem desligados. Alguns chegaram a entrar na justiça, e outros foram à mídia, divulgando informações privadas sobre o artista", afirmou Anderson Ricardo. Ele observa que, devido a esses episódios, muitos artistas e empresários começaram a adotar uma postura mais cuidadosa, criando uma "barreira" para evitar que os colaboradores se tornem amigos íntimos. O objetivo, segundo Anderson, é preservar a relação profissional e evitar complicações quando a decisão de desligamento é necessária. A reflexão de Anderson Ricardo lança luz sobre uma discussão cada vez mais relevante sobre a dinâmica entre empregador e empregado em diferentes setores. Enquanto algumas empresas buscam criar um ambiente de trabalho mais humano e colaborativo, tratando seus funcionários como parte de uma grande família, outros profissionais defendem uma linha mais profissional e distante, com o objetivo de evitar conflitos futuros. Esse debate segue em alta, especialmente no contexto do mercado artístico, onde a linha entre amizade e profissionalismo muitas vezes pode se tornar turva, com repercussões tanto no campo pessoal quanto no profissional. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MARCIA ROSANE STIVAL
[email protected]