Conitec abre consulta pública que propõe ampliar as opções terapêuticas para o tratamento da doença de Crohn no SUS

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Foi aberta pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec/SUS) a consulta pública nº 10, que dispõe sobre tratamentos para a doença de Crohn (DC) para pacientes falhados em primeira linha de biológicos ou contraindicados no mecanismo anti-TNF (fator de necrose tumoral). A sociedade civil e os profissionais de saúde podem exercer seu direito e manifestar opiniões sobre a proposta até o dia 06/03, pelo site da Conitec¹.

A consulta pública da Conitec é um mecanismo de divulgação e transparência destinado a coletar informações a respeito de determinadas propostas, entre as quais a incorporação de uma opção terapêutica ou de uma tecnologia ao Sistema Único de Saúde (SUS), para que um número maior de pacientes tenha acesso ao tratamento. No caso desta consulta específica, caso a incorporação de mais uma opção terapêutica se realize, os beneficiados serão os portadores da doença de Crohn, que tem um impacto significativo nos índices de morbidade e mortalidade e afeta a qualidade de vida dos pacientes e das suas famílias².

Sobre a doença de Crohn 

A DC é uma doença inflamatória intestinal crônica caracterizada por inflamação no trato gastrointestinal, que segue uma evolução recidivante e com lesões progressivas e destrutivas do intestino³. Pode ocorrer desde a boca até o ânus^4,5 e entre seus sintomas estão dor abdominal, diarreia, febre, diminuição do apetite, fadiga e perda de peso⁶. Acomete pessoas em qualquer idade, com maior incidência entre os 20 e 40^5,6.

Por ser uma doença crônica, até o momento incurável, os pacientes recebem medicamento pelo resto da vida e, com o passar do tempo, podem deixar de responder à medicação que estão recebendo, sendo necessário trocá-la por outra. Por isso, ter mais opções terapêuticas é importante para ajudar a manter a doença em remissão, evitando complicações que levam à hospitalização e à cirurgia⁹. O tratamento individualizado pode melhorar o futuro do paciente¹⁰.

Sobre as consultas públicas

A consulta pública visa promover o diálogo entre a administração pública e o cidadão, em cumprimento aos princípios da legalidade, moralidade, eficiência, publicidade, transparência e motivação. É um mecanismo de participação social, de caráter consultivo, realizado com prazo definido e aberto a qualquer interessado, com o objetivo de receber contribuições sobre determinado assunto. Incentiva a participação da sociedade na tomada de decisões relativas à formulação e definição de políticas públicas¹¹.

Para mais informações sobre a doença de Crohn, acesse o site: mudandoadc.com.br

Sobre a Takeda
A Takeda trabalha para melhorar a saúde das pessoas e criar um futuro melhor para o mundo. Nosso objetivo é descobrir e oferecer tratamentos que transformem vidas em nossas principais áreas terapêuticas e de negócios, incluindo gastrointestinal, doenças raras, terapias derivadas de plasma, neurociência, oncologia e vacinas. Junto com nossos parceiros, visamos melhorar a experiência do paciente e avançar uma nova fronteira de opções de tratamento por meio de nosso pipeline dinâmico e diverso. Como uma empresa biofarmacêutica líder baseada em valores e orientada por Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com sede no Japão, somos guiados por nosso compromisso com os pacientes, nossas pessoas e o planeta. Nossos funcionários em aproximadamente 80 países e regiões são movidos por nosso propósito e fundamentados nos valores que nos definem há mais de dois séculos. Para mais informações, visite www.takeda.com.

Informações para a imprensa

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Referências:

1. Participa+Brasil. Consultas Públicas. Disponível em: https://www.gov.br/participamaisbrasil/consultas-publicas. Acessado em 10/12/2024.
2. Magro F, Portela F, Lago P, Deus J, Cotter J, Cremers I, et al. Inflammatory bowel disease: A patient’s and caregiver’s perspective. Dig Dis Sci. 2009;54(12):2671–9
3. Pariente B, Cosnes J, Danese S, Sandborn WJ, Lewin M, Fletcher JG, et al. Development of the Crohn’s disease digestive damage score, the Lémann score. Inflamm Bowel Dis [Internet]. 2011 Jun [cited 2024 Sep 11];17(6):1415. Available from: /pmc/articles/PMC3116198/.
4. Feuerstein JD, Cheifetz AS. Crohn Disease: Epidemiology, Diagnosis, and Management. Mayo Clin Proc. 2017 Jul;92(7):1088–103.
5. Yeshi K, Ruscher R, Hunter L, Daly NL, Loukas A, Wangchuk P. Revisiting Inflammatory Bowel Disease: Pathology, Treatments, Challenges and Emerging Therapeutics Including Drug Leads from Natural Products. J Clin Med. 2020;9(5):1273.
6. Roda G, Chien Ng S, Kotze PG, Argollo M, Panaccione R, Spinelli A, et al. Crohn’s disease. Nat Rev Dis Prim. 2020/04/04. 2020;6(1):22.
7. NIH: The National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases [Internet]. Crohn’s disease; Sep 2014.Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmedhealth/PMHT0022801.
8. Kotze LMS et al. Doença de Crohn. In: Dani, R. Gastroenterologia essencial. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 276-95.
9. Torres J, Mehandru S, Colombel JF, Peyrin-Biroulet L. Crohn’s disease. Lancet. 2017;389(10080):1741–55.
10. Clinton JW, Cross RK. Personalized Treatment for Crohn’s Disease: Current Approaches and Future Directions. Clin Exp Gastroenterol. 2023 Dec 14;16:249-276. doi: 10.2147/CEG.S360248.PMID:38111516; PMCID:PMC10726957.
11. Ministério da Saúde. Consultas Públicas. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/consultas-publicas#. Acessado em 11/12/2024.

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CAMILA FREITAS E SILVA
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