Mês da Visibilidade Trans

Por Rogério de Oliveira*  

BETINI COMUNICAçãO
29/01/2025 18h55 - Atualizado há 2 meses
Mês da Visibilidade Trans
divulgação
 

 

 

Janeiro é a época para a abertura do diálogo, desenvolvimento de ações e atuação junto à população da sigla LGBTI mais invisibilizada: a população T. Travesti, trans, transgressora, transformadora.

 

A escolha do mês de janeiro para a visibilidade trans deve-se a um ato político histórico realizado em 2004, na Câmara dos Deputados, em Brasília, em parceria com o Ministério da Saúde. Foi um ato nacional para o lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, dia 29 de janeiro de 2004. O ato foi um marco na história do movimento contra a transfobia e na luta por direitos e a data foi escolhida como o Dia Nacional da Visibilidade Trans. 

 

Para celebrar e reafirmar a importância da luta pela garantia dos direitos das pessoas trans foi definido que o mês de janeiro seria inteiro dedicado à visibilidade dos transexuais. Intitulada como Janeiro Lilás, a iniciativa busca a sensibilização da sociedade por mais conhecimento e reconhecimento das identidades de gênero, com o intuito de combater os estigmas e a violência sofridos pela população transexual e travesti.

 

A normatização adquire em janeiro um tom mais rebuscado: os tons de azul e rosa tomam conta dos avatares nas redes sociais; logomarcas se pintam de azul e rosa. O mundo corporativo fica mais colorido e inclusivo.

 

O dia a dia desta população, esconde muita luta, sangue, lágrimas e a força de pessoas que batalham para viverem livremente em uma sociedade, muitas vezes, cruel.

 

Convivendo com o preconceito, as menores oportunidades de crescimento na vida profissional, a rejeição da família e dos amigos e até mesmo com riscos para a sua vida, a população trans é um verdadeiro exemplo de resiliência e resistência. E, claro, esse é um tema importantíssimo até mesmo para quem não faz parte do movimento, mas busca viver em um mundo mais igualitário e com reais oportunidades para todos viverem suas vidas de forma autônoma e feliz.

 

A rotina nem sempre é fácil, mas a cultura e a arte permitem que nossas (os) beneficiárias (os) possam sonhar com um mundo onde possam ser somente enxergados como SERES HUMANOS.

 

*Rogério de Oliveira, coordenador do Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder e presidente da OSC Casarão Brasil.


 

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FONTE: @betinicomunica
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