10/12/2024 às 14h01min - Atualizada em 11/12/2024 às 00h00min
Alunos de Jundiaí promovem exposição de robótica com materiais recicláveis
Jovens da E. E. Alessandra Cristina Rodrigues de O Pezzato Profª.vão apresentar seus trabalhos finais na quarta-feira (11/12)
DéBORA NOGUEIRA
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divulgação O Instituto Burburinho Cultural, referência em produção cultural e gestão criativa, conclui neste mês de dezembro a primeira edição do projeto Engenhoka, iniciativa que levou o ensino de robótica cultural e arte a alunos de escolas de São Paulo. Foram mais de 400 estudantes mobilizados durante os quatro meses de projeto em seis instituições de ensino. Neste primeiro ciclo pioneiro, as instituições de ensino herdam um estúdio maker. Na E. E. Alessandra Cristina Rodrigues de O Pezzato Profª., em JUNDIAÍ, os estudantes vão apresentar seus trabalhos finais na próxima quarta-feira, 11 de dezembro, a partir das 13h.
Raciocínio lógico, imersão em momentos da História da Arte integrando um estúdio maker, impressora 3D, conhecimentos novos e assídua prática para ampliar horizontes. Durante quatro meses pode ser resumida assim a rotina dos 400 estudantes que encerram em dezembro a primeira turma do Engenhoka, projeto de robótica educacional e História da Arte que mobilizou seis escolas públicas dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Para apresentar publicamente seus trabalhos de formação, os estudantes integram uma série de eventos em suas instituições de ensino dos dias 3 a 16 de dezembro.
Idealizado pelo Instituto Burburinho Cultural, o Engenhoka conta com patrocínio da Siemens Brasil, por meio da Fundação Siemens, Google Brasil, Digix, Simpress, Wilson Sons e Petronas. O projeto pedagógico foi desenvolvido pela PiCode a partir de um mapeamento da História da Arte feito pela curadora Fabiana Moraes, professora brasileira que é radicada na França há 20 anos.
No Centro do Rio, o Colégio Estadual Souza Aguiar, e em Niterói, o Colégio Estadual Zuleika Raposo Valladares, conquistaram engajamento imediato dos alunos. Da mesma forma em São Paulo, em que conta com a participação de estudantes da E.T.E.C. Profª Ermelinda Giannini Teixeira, em Santana de Parnaíba, E. E. Alessandra Cristina Rodrigues de O Pezzato Profª, em Jundiaí, E.M. Dr. Gladston Jafet, no Guarujá, e EMEF Jayro Ramos, em Pirituba. Ao longo do percurso formativo, três fases estruturaram a transmissão de conhecimento.
“Os alunos vêm sendo estimulados pelas disciplinas que dão base ao projeto, como ciências, tecnologia, engenharias, artes e matemática, de forma aplicada e concreta aos trabalhos que estão produzindo. A presença dos estúdios makers nas escolas transformou a rotina e vem tornando a presença na escola pública mais estimulante”, pontua Thiago Ramires, diretor de projetos do Instituto Burburinho Cultural, idealizador do Engenhoka.
O método, descrito num kit para cada aluno, partiu da premissa de apresentar artistas desde o século XV como Leonardo da Vinci, passando por Alexander Calder, Marcel Duchamp até Lygia Clark, Abraham Palatnik e Vik Muniz, sempre seguindo o método de apresentar um momento da História da Arte, sugerindo exercícios e em sequência a materialização de um objeto. Cinco módulos compõem o Engenhoka. O primeiro é de iniciação e aborda um processo experimental com todos os temas envolvidos no projeto. No segundo, entra em prática o Pássaro Autômato, em que obras de artistas servem de referência para reflexão dos alunos. Por exemplo, Calder e seus Móbiles, aludindo a questões de mecânica e movimento (relacionado à arte cinética). Na sequência, os alunos desenvolveram uma luminária criativa. Cumulativo, o processo agrega novos elementos: o penúltimo módulo trata do planejamento de uma escultura usando eletrônica, movimentos, interações com programação e automação para, finalmente, planejar um trabalho em grupo em consonância com o conteúdo apresentado. O resultado é uma escultura 3D.
De acordo com os representantes da PiCode, o grande diferencial do Engenhoka é estabelecer uma rotina em que os alunos recebem contextualização da História da Arte, passam por aquisição de repertório e colocam em prática através de projeto real. A lógica é conhecer elementos da arte, elementos mecânicos e eletrônicos. Por fim, essa lógica integra uma trilha evolutiva.
Referência em projetos de impacto sociocultural unindo educação e tecnologia, o Instituto Burburinho Cultural (@burburinho_cultural) planeja multiplicar em 2025 o Engenhoka (@projetoengenhoka) instituições da rede pública de ensino. Cada escola envolvida em 2024 recebeu o estúdio maker completo impressoras 3D, tablets, mobiliário, boxes de livros e material pedagógico.
Projeto aprovado na Lei de Incentivo à Cultura, o Engenhoka conta com patrocínio da Siemens Brasil, por meio da Fundação Siemens, Simpress, Digix, Wilson Sons, Petronas e Google, e é realizado pela Burburinho Cultural e Ministério da Cultura, Governo Federal - União e Reconstrução. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
DEBORA CRISTINA DA SILVA NOGUEIRA
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