Voluntariado na Saúde de São Paulo promove acolhimento e solidariedade há mais de duas décadas

O voluntariado desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida e no fortalecimento da solidariedade coletiva. Na cidade de São Paulo, 574 voluntários atuam na rede municipal de saúde, contribuindo de maneira altruísta em diversas áreas. O Dia Internacional do Voluntariado, celebrado em 5 de dezembro, reforça a importância desse trabalho, formalizado na capital paulista em 2001 com o Decreto Municipal 40.837.

Coordenado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o Programa Voluntários da Saúde permite a atuação em eixos como acolhimento, arte, bem-estar animal e sustentabilidade. Atualmente, o eixo de acolhimento reúne 343 participantes, destacando-se como o mais representativo. A gestão e o planejamento dessas atividades são realizados pelo Sistema de Voluntários (Sisvol).

O voluntariado na saúde de São Paulo tem raízes antigas. Em 1965, o serviço que deu origem ao Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio já contava com voluntários. Iniciativas como o Corpo Municipal de Voluntários, criado em 1975 por Tide Setúbal, ajudaram a consolidar a prática, capacitando cidadãos para contribuir de maneira efetiva.

No Hospital Municipal Dr. José Soares Hungria, em Pirituba, o voluntariado é exemplo de dedicação. Sob a supervisão de Marli Felix de Souza, o programa oferece assistência a pacientes em situação de vulnerabilidade. Ações como carrinhos de chá, apresentações musicais e celebrações temáticas levam conforto e alegria aos internados.

Entre os voluntários, destaca-se Lúcia Elena Fernandez de Freitas, que há 20 anos coordena as atividades no hospital. Sua história ilustra o impacto do acolhimento, como no caso de uma criança que encontrou conforto e dignidade graças à equipe. Interessados em participar do programa podem se cadastrar escolhendo a área de atuação, desde que atendam aos requisitos, como ser maior de 18 anos e ter comprometimento.