No Dia Internacional de Não Violência contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro, Americana receberá a exibição do curta-metragem “Quando as Cigarras Cantam”, um thriller psicológico dirigido por Renata Borges. O evento, que começa às 19h30 na Biblioteca Municipal de Americana, integra a programação da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher e Igualdade Racial, promovida pela Prefeitura de Americana por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) e parceiros.
Após a exibição, haverá um debate com a participação de especialistas e ativistas, incluindo Alcimara Batalhão (assistente social), Lúcia Ferreira (Promotoras Legais Populares), Joyce Taunay (Conselho da Mulher), Cristiane Cinat (Assistente Social do TJ-SP), Léa Amábile (programa Americana por Elas), Katia Elias (CREAS) e a própria diretora Renata Borges.
Violência e a identidade feminina
Com duração de 15 minutos, “Quando as Cigarras Cantam” utiliza uma narrativa não linear para explorar os efeitos de relações tóxicas, o sistema patriarcal e as diversas formas de violência previstas na Lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. A obra é composta por sete minicontos que examinam padrões de comportamento e as pressões impostas à mulher na sociedade contemporânea.
A diretora Renata Borges revela que a ideia para o curta surgiu de experiências vividas e observadas durante sua atuação na Procuradoria da Mulher de Americana e na formação pela PLP (Promotoras Legais Populares). "Os relatos que ouvi de mulheres de diferentes origens e classes sociais trouxeram à tona reflexões sobre o enfraquecimento da identidade feminina e as relações abusivas, algo que eu mesma já havia vivenciado", explica Renata.
Produzido ao longo de três meses, o curta foi gravado totalmente em em Americana com locações no Teatro Fábrica Das Artes, uma chácara na Praia dos Namorados e o restaurante Os Visitantes Hamburgueria. O elenco conta com Kamila Lopes, Fafá Gianfratti e Lucas Vezzani.
A estética do filme foi inspirada por referências artísticas e literárias como a lenda japonesa Akai Ito (o fio vermelho do destino), o conto “O Quarto 19”, da escritora Doris Lessing, e a pintura barroca “Judite Decapitando Holofernes”, de Artemisia Gentileschi.
A realização do curta-metragem foi possível graças aos recursos da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar 195/2022), tendo sido selecionado por meio de edital de chamamento público promovido pela Prefeitura de Americana, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
Serviço:
Exibição do curta-metragem “Quando as Cigarras Cantam” e debate
Data: 25 de novembro (segunda-feira)
Horário: 19h30
Local: Biblioteca Municipal de Americana – Praça Comendador Muller, 172, Centro
Entrada gratuita
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ANGELO APARECIDO SASTRE
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