19/11/2024 às 20h14min - Atualizada em 20/11/2024 às 00h01min

Dia do Empreendedorismo Feminino: Lugar de mulher é onde ela quiser!

PIAR GROUP
divulgação
Hoje em dia, é muito comum ver como as mulheres estão ocupando todos os lugares. Segundo uma pesquisa realizada em março de 2024 pelo Sebrae sobre o Empreendedorismo Feminino, no Brasil existem cerca de 30 milhões de empreendedores. Deste total, 10 milhões de mulheres são donas de seus próprios negócios. Já o estudo “Startup Landscape: Lideranças Femininas”, lançado pela Liga Ventures, consultech que oferece consultoria de inovação e transformação baseada em tecnologia para acelerar resultados, preparar as empresas para o futuro e conectá-las ao ecossistema, mostra que cerca de 31% das startups possuem ao menos uma mulher nos seus quadros societários.

Sendo assim, nada mais justo do que comemorar o Dia do Empreendedorismo Feminino, em 19 de novembro. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014 para destacar e valorizar o papel das mulheres empreendedoras em todo o mundo.

Mesmo com tantos desafios, as mulheres continuam empreendendo. A alta carga de trabalho — pensando que além de gerenciar as suas empresas, precisam também cuidar da casa e dos filhos — e a dificuldade de obter acesso ao crédito são apenas dois exemplos do que enfrentam todos os dias para ter a sua independência. Diante deste cenário, é importante lembrar que o empreendedorismo feminino traz benefícios para toda a sociedade. Segundo o Sebrae, lideranças femininas colaboram para tornar as organizações mais diversas, inclusivas e inovadoras. 

“Normalmente, a mulher tem uma visão mais ampla do negócio e um cuidado maior em todas as áreas que envolvem uma empresa. Isso é fundamental principalmente em momentos de adversidades, pois ela consegue ter jogo de cintura, resiliência, persistência e criatividade para desenvolver produtos e serviços que criam laços afetivos com o público-alvo, além de serem naturalmente atentas aos detalhes, o que torna um diferencial competitivo”, afirma Natiele Krassmann, cofundadora da Criamigos, empresa de experiências interativas, emocionais e encantadoras. 

Ana Addobbati, fundadora da Livre de Assédio, startup comprometida com a implementação de protocolos de prevenção e combate ao assédio em empresas, bares, restaurantes e eventos, destaca a importância do empreendedorismo feminino. “Quanto mais mulheres lideram seus próprios negócios, mais estamos quebrando as barreiras do mercado tradicional e criando ambientes inclusivos e menos hostis para todas. Cada mulher que decide empreender e conquistar seu espaço gera oportunidades, não só para si, mas para outras mulheres, transformando o mercado e a sociedade como um todo. Empreender é uma saída para mulheres encontrarem uma forma de exercer seus talentos, acrescentar valor ao mercado e à sociedade, mas também uma alternativa a um ecossistema que não se preocupa em oferecer a flexibilidade necessária para que as mulheres consigam exercer os diversos papéis que escolham e lidar com a terceira jornada do cuidado com a família”, afirma.

Para Thelma Valverde, CEO da eMiolo, startup de tecnologia que desenvolve soluções inteligentes para grandes corporações, o desafio de empreender vai muito além da criação de novos negócios. “O empreendedorismo feminino é um motor poderoso de transformação, não só para os negócios, mas para a sociedade como um todo. As mulheres trazem consigo uma visão única, que prioriza a inovação, a colaboração e a inclusão. Para Thelma Valverde, CEO da eMiolo, startup de tecnologia que desenvolve soluções inteligentes para grandes corporações, o desafio de empreender vai muito além da criação de novos negócios. “O empreendedorismo feminino é um motor poderoso de transformação, não só para os negócios, mas para a sociedade como um todo. As mulheres trazem consigo uma visão única, que prioriza a inovação, a colaboração e a inclusão.

De acordo com a visão de Veronicah Sella, cofundadora da marca Criamigos, a inovação não está obrigatoriamente vinculada a tecnologia ou ao ato de criar e inovar, pois esse conceito vai muito além disso. “Podemos defini-la como sendo uma maneira de encantar o cliente e surpreendê-lo quando ele menos espera e isso é uma característica muito comum das mulheres empreendedoras, que estão sempre atentas aos detalhes e as pequenas atitudes”, comenta a empreendedora. 

"Empreender sendo mulher é viver um paradoxo. Mesmo com acesso desigual a toda sorte de recursos e ainda tendo que lidar frequentemente com preconceitos, estereótipos e pressões sociais, sentimos todos os dias o impacto transformador do nosso papel na sociedade. Na comuh, trabalhamos para que as comunidades corporativas sejam espaços seguros para facilitar conexões e nutrir relacionamentos valorosos. Ao reunir mulheres com diversas experiências e perspectivas, essas comunidades impulsionam a inovação, a resolução de desafios e propiciam ambientes de trabalho mais inclusivos e resilientes", aponta Jen Medeiros, founder e CEO da comuh, empresa precursora em oferecer serviços de CaaS (Community as a Service).

Portanto, diante de tantas vantagens e pontos de vista diferentes, é preciso que cada vez mais as mulheres tenham coragem, persistência e resiliência para seguir os seus sonhos e empreender no segmento que for do seu agrado, pois lugar de mulher é onde ela quiser. 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
Gabriela Calencautcy
[email protected]


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://itaqueraemnoticias.com.br/.