15/11/2024 às 17h06min - Atualizada em 19/11/2024 às 08h00min

Inadimplência escolar: 4 erros comuns na gestão financeira das instituições privadas

Especialista aponta quais são os principais fatores para o crescimento da inadimplência escolar no Brasil para além do cenário econômico

MARIAH FREITAS
Assessoria de Imprensa
Foto Divulgação Banco de Imagem Pixabay

O cenário econômico do Brasil vive em constante mudança durante os últimos anos, e essa incerteza acaba refletindo diretamente na educação do país. O desenvolvimento das escolas acaba sendo prejudicado com a falta de pagamento das matrículas, ocasionando o aumento da inadimplência escolar, termo dado ao não cumprimento das obrigações financeiras do aluno com a instituição de ensino privada na data limite do vencimento. Segundo um levantamento da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) cerca de 66,64 milhões de brasileiros estão endividados, ou seja, 40,6% da população adulta do país. Faixa etária responsável pelos alunos e por pagar as mensalidades das escolas particulares.

De acordo com dados do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp), apenas em São Paulo, a média de inadimplência nas escolas particulares ficou em 6,55% no primeiro semestre de 2023. “Essas quantias fazem falta e geram um desequilíbrio no fluxo de caixa das escolas, desconfigurando todo o planejamento financeiro, metas e objetivos adotados no início do plano. Em alguns casos, escolas acabam encerrando suas atividades por falta de renda, recursos, e principalmente por não conseguir quitar suas dívidas”, esclarece Felipe Ferreira, CEO da Proesc, edtech amapaense que desenvolve soluções inovadoras de gestão para instituições de ensino.

Pensando nisso, Felipe apresenta os principais erros de gestão que as escolas cometem no caso de inadimplência. Veja!

  1. Não renegociar as dívidas

Vale a pena conversar e negociar as dívidas com os alunos que estão inadimplentes. Oferecer caminhos e benefícios para o acerto da matrícula é essencial para a quitação do valor. A oferta de parcelas e descontos são duas opções que sempre entram em discussão na conversa.

  1. Não controlar os pagamentos de maneira eficiente

Quando a escola não possui controle dos pagamentos das mensalidades, os alunos endividados podem acumular um valor de pendência alto, impossibilitando o pagamento. É preciso que a escola ofereça uma ferramenta eficiente de vistoria dos alunos que pagaram e outra para os estudantes que possuem mensalidades em aberto. Assim, facilita a resolução e identificação dos casos de inadimplência.

  1. Não desenvolver estratégias de cobranças e lembretes 

A interação com o aluno é de extrema importância para atentá-lo aos pagamentos, essas mensagens podem ser enviadas por E-mail, SMS, WhatsApp ou até mesmo por ligações. Assim, o responsável pelo estudante fica ciente de sua situação com os atrasos das mensalidades.

  1. Dificuldade e falta de opções no pagamento

Disponibilizar meios de pagamentos diferentes do boleto, como cartão de crédito e cheques, facilita o processo de redução das dívidas e consequentemente melhora o índice de inadimplência escolar. Fora isso, a interação com os responsáveis dos alunos aumenta, criando uma situação favorável para ambos.


 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MARIAH DE FREITAS
[email protected]


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://itaqueraemnoticias.com.br/.