12/11/2024 às 10h16min - Atualizada em 14/11/2024 às 00h01min

Movimento Construção Saudável celebra 5 anos e se prepara para discutir leis construtivas para o Marco da Impermeabilização

Iniciativa defende a importância da conscientização sobre impermeabilização dos imóveis e a relação disso para a saúde pública

ROBERTA SENA
Movimento Construção Saudável
O Movimento Construção Saudável (MCS) está celebrando, neste mês, cinco anos de história com uma trajetória inovadora e impactante, marcada pela luta em promover práticas sustentáveis no setor da construção civil. Além disso, esse caminho tem sido trilhado pelos esforços em conscientizar profissionais e consumidores sobre a importância de construir de forma responsável, garantindo a segurança das construções e qualidade de vida para as pessoas. O objetivo do Movimento não é apenas melhorar as condições de habitação, mas também influenciar políticas construtivas. Por isso, a iniciativa está empenhada em estabelecer o Marco da Impermeabilização no Brasil. 

Um marco de impermeabilização trará qualidade e segurança às construções, prevenindo umidade, infiltração e mofo nas residências e auxiliando a saúde pública. Contribuirá na economia de recursos naturais e garantirá obras mais duráveis. Construções mais seguras, saudáveis e sustentáveis para todos.

“Estamos comprometidos em fornecer dados concretos que comprovem a relação entre impermeabilização e saúde. Demos início ao primeiro estudo sobre o impacto da falta de impermeabilização na saúde das pessoas na América Latina, em parceria com o Instituto DARA. Acreditamos que, por meio dos resultados obtidos, será possível reforçar com representantes das esferas públicas que a impermeabilização é uma questão de saúde e que é necessária a criação de leis construtivas que vão definir o Marco da Impermeabilização no País”, explica Jorge Cardoso, Presidente do Movimento Construção Saudável.

O estudo foi iniciado neste ano no Rio de Janeiro, e está monitorando 20 famílias com histórico de doenças respiratórias, sendo que 10 delas terão as casas reformadas, permitindo assim avaliar o impacto da impermeabilização na saúde. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI), 85% dos problemas encontrados nas construções brasileiras são gerados pela umidade. A falta de impermeabilização adequada é o grande causador da infiltração, que pode aparecer em qualquer ambiente de um imóvel e gerar mofo e bolor, o que pode trazer complicações estruturais para a obra e para a saúde de toda a família.

Compromisso com a conscientização

Criado em 2019 por quatro das principais empresas de impermeabilizantes do país - Coral Mactra, Sika, Vedacit e Viapol, o Movimento se destaca pela cooperação entre organizações  concorrentes em prol de um objetivo comum: disseminar a mensagem de que "Impermeabilização é Saúde”. A campanha destaca a relevância do conhecimento para mobilizar a sociedade em prol da preservação da saúde humana por meio de construções saudáveis.

Para reforçar a mensagem, nos últimos cinco anos a iniciativa promoveu uma série de ações, como o desenvolvimento do Manifesto "Impermeabilização é Saúde", que marca o compromisso com a população brasileira de propiciar qualidade de vida por meio do conhecimento e da prática da impermeabilização como fator de bem-estar e saúde . 

A associação também produziu a primeira cartilha da América Latina sobre impermeabilização, que explica de forma didática e lúdica quais são os problemas que podem ocorrer nos imóveis devido a falta de impermeabilização e como isso pode afetar diretamente a saúde e a vida das pessoas, inclusive de quem não tem doenças respiratórias pré-existentes. “Nosso compromisso é com a educação e a informação. A cartilha é um recurso valioso que empodera os cidadãos a tomarem decisões acertadas sobre suas casas, pois a impermeabilização não é apenas uma questão de construção, é um aspecto crucial para a saúde pública, já que, com o aparecimento de mofo e do bolor, as pessoas não-alérgicas também podem ser afetadas, e quem já tem asma, sinusite e rinite pode enfrentar quadros agravados”, reforça Cardoso.

Graças a cooperação entre as empresas, o Movimento desenvolveu o Selo MCS, que aparece nas embalagens dos fabricantes e indica produtos e serviços que seguem práticas sustentáveis em impermeabilização. “Em um setor em que a competição é muito forte, acreditamos no poder da “coopetição”, que é a cooperação entre as empresas para se comunicarem com um público que normalmente não atingem. Esse alcance é muito importante e comprova o papel do Movimento como um catalisador, já que juntas, as empresas têm a capacidade de transformar o mercado e a vida das pessoas, priorizando a saúde e o bem-estar de todos”, comenta Mauricio Harger, Vice-Presidente do Movimento Construção Saudável.

Desde sua fundação, a iniciativa estabeleceu uma identidade forte através de sua marca, website e conteúdos educativos nas redes sociais, além da participação constante em eventos, simpósios, palestras em universidades e treinamento em empresas. “Também criamos um EAD com o propósito de disseminar informação qualificada. Nosso trabalho vai além da venda de produtos, buscamos conscientizar a população sobre como a impermeabilização pode prevenir problemas sérios de saúde. Acreditamos que, ao educar e informar, podemos criar um futuro mais saudável para todos. O Movimento é uma prova de que a união em torno de um propósito pode gerar mudanças significativas”, conclui Sammuel Sesti Minutti, Diretor Executivo do Movimento Construção Saudável.

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ROBERTA SENA FELICIANO
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