05/11/2024 às 08h16min - Atualizada em 05/11/2024 às 08h16min

São Paulo encerra maior operação aérea contra queimadas em meio à pior estiagem da história

Operação SP Sem Fogo investiu R$ 18,8 milhões e mobilizou 15 mil pessoas para combater incêndios no estado, com o apoio de aeronaves e tecnologias de monitoramento em tempo real.

Redação - Itaquera em Notícias
Informações: Agência SP (GOV.SP)
Divulgação / Agência SP (GOV.SP)
A fase vermelha da Operação SP Sem Fogo deste ano encerrou-se com a maior operação aérea da história do estado. O Governo de São Paulo investiu R$ 18,8 milhões em aviões, helicópteros e combustível para combater incêndios, marcando a primeira vez que a Fundação Florestal e a Defesa Civil usaram helicópteros nesse esforço. Com a coordenação de um gabinete de crise, as aeronaves somaram 1.598 horas de voo e despejaram 7,38 milhões de litros de água em áreas afetadas.

A Defesa Civil destinou R$ 7,9 milhões para aeronaves, enquanto a Fundação Florestal e a Secretaria do Meio Ambiente investiram, respectivamente, R$ 4,8 milhões e R$ 2,3 milhões. No auge dos incêndios, em 14 de setembro, 20 aeronaves atuaram simultaneamente, no maior esforço aéreo já registrado no estado para conter queimadas.

A operação envolveu cerca de 15 mil pessoas, incluindo agentes da Defesa Civil, Fundação Florestal e bombeiros, além de veículos de combate em terra e ações preventivas, como vistorias e campanhas de conscientização. Drones e sistemas de monitoramento ajudaram no rastreamento de focos de incêndio, permitindo respostas imediatas em áreas de maior risco.

A Operação SP Sem Fogo visa reduzir os incêndios durante a seca, numa parceria entre várias secretarias e órgãos do governo estadual, incluindo o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar Ambiental.
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