A pesquisa McKinsey Global Institute mostra que a beleza "se põe na mesa", pelo menos nos negócios. O setor ligado a estética foi um dos que se recuperaram mais rapidamente após o baque da Covid-19 e deve chegar fácil aos US$580 bilhões até 2027. Esse crescimento, na casa dos 6%, também está refletido no mercado brasileiro, que deve atingir, como mostrou outra pesquisa, desta vez da Mordor Intelligence, US$ 41,6 bilhões em até quatro anos.
A beleza, responsável por 4% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com o Sebrae, está cada vez mais inserida no meio digital.
Para Ediney Giordani, especialista da KAKOI Comunicação, a evolução de locais como barbearias e salões de beleza passa pelo mundo digital ainda mais agora em que o conceito destes espaços como um lugar apenas para cortar cabelo e ir embora ficou no passado:
“As barbearias, por exemplo, se tornaram verdadeiros ambientes de beleza masculina, com muitos apostando em criar uma experiência completa. É futebol na televisão, decoração caprichada, jogos de videogame, cerveja artesanal e, em alguns lugares, hambúrgueres. Tudo isso pede um novo tipo de comunicação”.
De nada adianta ter todo este trabalho sem atingir o público certo. As empresas entenderam o papel das trends, que por si só fazem um marketing indireto poderoso, principalmente para o engajamento. É uma verdadeira avalanche de postagens no Instagram, TikTok e diversos vídeos no YouTube. Podemos afirmar que o setor de beleza masculina entendeu muito bem o poder do branding para criar e fortalecer uma marca”.
Estratégia mudou o mercado das barbearias
Assim como aconteceu no mundo musical, onde os artistas começaram a dominar a arte das redes sociais para divulgar seu trabalho. Profissionais da barba e cabelo encontraram nas redes sociais um caminho aberto para criar conteúdos e mostrar não apenas seus espaços, mas também seus serviços e até mesmo clientes surpreendidos:
“Se o homem moderno está vivendo em um mundo tecnológico, os espaços que ele frequenta precisam acompanhar esse ritmo. Existem tantas barbearias espalhadas por aí que não criar conteúdos em redes sociais passa a ser um erro fenomenal”.
Um planejamento bem feito, e pedir aos clientes que sejam parceiros nessa divulgação ajuda em redes sociais mais tradicionais e ainda mais em ferramentas de busca como o Google e seu Perfil de Negócios:
“Dicas de produtos, tutoriais e análise de cortes para cada perfil de cliente mostram que o profissional sabe do que está falando e vai atrair mais clientes” completa Ediney.
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AROLDO ANTONIO GLOMB JUNIOR
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