28/10/2024 às 13h45min - Atualizada em 28/10/2024 às 20h03min

Saiba como acontece o equilíbrio alimentar de pacientes na UTI

A prof.ª Angelita Visentin Gregorczuk, do Centro Universitário UniBrasil, detalha como acontece e principais etapas do equilíbrio alimentar em pacientes internados em UTI

ACCIO COMUNICAçãO
Divulgação / ACCIO Comunicação
Foto: Freepik.
A permanência de um paciente em UTI, de acordo com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é de 4 a 7 dias. No entanto, o tempo pode variar de acordo com a complexidade do problema do paciente. A recuperação rápida ocorre por diversos fatores, entre eles a alimentação.  
 
Segundo a professora e coordenadora do curso de Enfermagem do Centro Universitário UniBrasil, Angelita Visentin Gregorczuk, uma alimentação equilibrada em pacientes na UTI é crucial. Entre os principais cuidados, está a necessidade de minimizar a perda de massa muscular.  
 
A professora salienta que um paciente internado na UTI enfrenta perda de massa muscular devido à imobilidade e resposta inflamatória do corpo. “Nutrientes como vitaminas (A, C, D, E) e minerais (zinco, selênio) são essenciais para o funcionamento do sistema imunológico. Uma dieta equilibrada garante que o corpo tenha os recursos necessários para combater infecções”, diz. 
 
Outros fatores ligados à alimentação estão as cicatrizações de feridas, recuperação de tecidos e energia para o corpo. “Nutrientes como vitaminas (A, C, D, E) e minerais (zinco, selênio) são essenciais para o funcionamento do sistema imunológico. Uma dieta equilibrada garante que o corpo tenha os recursos necessários para combater infecções. A desnutrição pode levar a complicações como infecções, fraqueza muscular e falha orgânica. Uma alimentação balanceada ajuda a minimizar esses riscos”, ressalta. 
 
Importância do suporte nutricional na UTI

Foto: Freepik.


A aluna do curso de Enfermagem do Centro Universitário UniBrasil, Geyse Nogueira, afirma que o suporte nutricional pode influenciar diretamente na recuperação e otimização do metabolismo do paciente. A avaliação e monitoramento contínuo pode detectar alterações no quadro geral do paciente.  
 
“A partir dos conceitos de nutrição enteral e parenteral destacam-se como principais questões: as melhoras nos resultados clínicos, o controle do estresse metabólico, a cicatrização e recuperação, a manutenção da função dos órgãos, o suporte imunológico e a preservação da massa muscular”, enumera Geyse. 
 
A professora Angelita Gregorczuk concorda, e enfatiza: "Tanto a alimentação enteral quanto a parenteral são cruciais na UTI para garantir que os pacientes recebam a nutrição necessária para sua recuperação. A escolha do método depende das condições específicas de cada paciente e da funcionalidade do sistema digestivo”
 
Desafios enfrentados 

Diariamente enfermeiros, nutricionistas e demais integrantes do corpo clínico, enfrentam desafios em manejo de pacientes críticos. A alta complexidade do cuidado, a carga de trabalho intensa, a agilidade na tomada de decisão e a comunicação eficaz são alguns dos itens críticos para a profissão. O manejo da dor e do desconforto, o controle de infecções, o ajuste de terapias nutricionais, o apoio psicológico e, por fim, a educação contínua também fazem parte da rotina na UTI.  
 
“Esses desafios exigem dos enfermeiros habilidades técnicas avançadas, capacidade de trabalho em equipe, resiliência emocional e um compromisso contínuo com o aprendizado e a adaptação”, finaliza a professora Angelita Gregorczuk. 

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Pedro Henrique de Lima Moraes
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