Cinco adolescentes da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) Diadema visitaram, na última sexta-feira (11/10), o Museu do Café, em Santos. Durante a visita, os jovens tiveram a oportunidade de conhecer a história do café no Brasil e aprimorar suas habilidades no preparo da bebida, em uma atividade guiada por especialistas.
Além de explorarem a estrutura do museu, que conta com vitrais históricos e obras de arte ligadas à cultura cafeeira, os adolescentes puderam manusear diferentes tipos de grãos, aprender sobre técnicas de torrefação e entender como o armazenamento influencia a qualidade do produto final. A importância de utilizar água em temperatura adequada e evitar o uso de açúcar também foi enfatizada para preservar o aroma e o sabor naturais do café.
A experiência incluiu a participação em um curso prático de barismo, no qual os jovens aprenderam a preparar diferentes tipos de café, como os gelados e os com leite, além de técnicas de enfeites decorativos com espuma de leite. Ao final, eles puderam degustar os cafés artesanais que prepararam.
"Essa visita foi uma oportunidade importante para os adolescentes, que puderam ver de perto as possibilidades do mercado de barismo e aprender na prática técnicas que podem ser aplicadas futuramente", afirmou o diretor do CASA Diadema, Rodinei Santos da Cruz.
A presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, destacou a relevância de atividades como essa. "É uma forma de despertar o interesse dos jovens por novas profissões e contribuir para o desenvolvimento de habilidades que podem abrir portas para eles no mercado de trabalho."
Sobre a Fundação CASA A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, com base no ato infracional e na idade dos adolescentes, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social.
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