17/10/2024 às 16h34min - Atualizada em 18/10/2024 às 00h00min
Outubro Rosa: depoimento de pacientes ajuda na recuperação do câncer de mama
Mulheres contam história de superação, como forma de estimular tratamento; pandemia afetou diagnóstico da doença no Brasil
ProImprensa Comunicação
Rafaluz fotografias O "Outubro Rosa" reforça a atenção para o diagnóstico precoce do câncer de mama. A detecção ainda na fase inicial da doença amplia as chances de sucesso no tratamento. Porém, parte da população tem deixado de lado as boas práticas, principalmente após a pandemia de covid-19. Por isso, o hospital Medical, em Limeira (SP), intensificou as ações sobre o tema. A unidade integra a rede de atendimento da Hapvida NotreDame Intermédica. No último dia 11, os vários projetos desenvolvidos mensalmente na área de Oncologia da Medical se concentraram numa só manhã, levando música e cinema aos pacientes. Já em um bate-papo, duas pacientes que concluíram o tratamento contaram suas experiências. "A prevenção vale tanto para o público feminino como para o masculino. A pandemia afetou os registros de diagnósticos precoces de vários tipos de câncer, incluindo os de mama. As pessoas ficaram mais preocupadas com outras doenças", conta a enfermeira Daniana Cristina Rita, coordenadora de Oncologia do hospital. Quatro anos após a covid, as pessoas estão retomando práticas como o exame de toque. Foi na autoavaliação, durante o banho, que Edineia Silvestre, de 65 anos, sentiu algo estranho no seio. "Fui ao médico, que pediu o exame em que a doença foi constatada", relata. A insegurança após o diagnóstico é muito grande e o tratamento requer paciência e disciplina, ressalta Edineia. "Tive que fazer quimio e radioterapia, além de tomar medicamentos. Então, reforço com as pessoas: faça o autoexame e vá ao médico". Já Gláucia Almeida viveu as incertezas pelo histórico familiar. Ela foi informada da doença pouco tempo após seu pai falecer em razão de um câncer. "Minha família e eu ficamos assustadas. Foram momentos de altos e baixos", recorda. O Instituto Nacional do Câncer estima que o Brasil registrará, ao longo desse ano, cerca de 200 novos casos de câncer de mama por dia. Tocar o sino A instabilidade emocional foi superada com fé e união. Em seus depoimentos aos demais pacientes, Gláucia e Edineia disseram que o apoio dos familiares e o atendimento dos profissionais da Saúde são fundamentais. "Todo mundo do hospital passa a fazer parte da sua família, seja o porteiro ou um médico", avalia Edineia. Ações como a Musicoterapia, o Cine Pipoca – exibição de filmes durante a sessão oncológica – e os depoimentos tornam a jornada mais leve. Gláucia e Edineia relatam que o objetivo é "tocar o sino", ato que ocorre sempre ao final do tratamento. Nesse dia, com apoio do Serviço Social da Hapvida, o paciente, seus familiares e profissionais da Saúde compartilham a alegria tocando o Sino da Superação, instalado na Oncologia. A partir daí, o paciente segue sendo monitorado por meio de consultas com os médicos. A fotógrafa Rafaela Alves contribuiu voluntariamente com a ação. Ela clicou as pacientes presentes na ação do dia 11. As imagens serão fornecidas às mulheres e expostas no perfil da fotógrafa no Instagram. "Toda ação para prevenir o câncer de mama é válida", explica Rafaela. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
ROGERIO TADEU RUEDA JUNIOR
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