07/10/2024 às 09h34min - Atualizada em 08/10/2024 às 12h02min
Brasil é campeão mundial em cirurgia nas pálpebras
Especialista do maior hospital de otorrinolaringologia da América Latina, o IPO, explica os detalhes da blefaroplastia
EMILIA SILVEIRA
Divulgação Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil está em primeiro lugar em números de cirurgias nas pálpebras no mundo. Apenas em 2022, foram 177 mil procedimentos. Conhecida como blefaroplastia, a cirurgia é recomendada para todo tipo de pessoa, de acordo com as particularidades de cada caso.
“A blefaroplastia é recomendada para pessoas com excesso de pele nas pálpebras superiores, o que pode causar visão limitada e cansaço; indivíduos com bolsas de gordura nas pálpebras inferiores, o que causa uma aparência de cansaço ou envelhecimento; e também para aqueles com sinais de envelhecimento na área dos olhos, ocasionando rugas e flacidez”, explica o médico Guilherme Rocha Netto, especialista em rinologia e rinoplastia estética e funcional do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), maior do segmento na América Latina.
Não há uma idade específica para a cirurgia, mas geralmente é realizada em adultos a partir dos 30 anos. No entanto, alguns jovens podem se beneficiar do procedimento se tiverem características genéticas que causam problemas nas pálpebras. Normalmente, leva de uma a duas semanas para que o inchaço e os hematomas causados pela intervenção diminuam, já o retorno às atividades normais acontecem de sete a dez dias, embora a cicatrização completa e a aparência final levem mais de três meses para conclusão.
“Para ter a recomendação da cirurgia, um médico deve fazer a avaliação completa, incluindo histórico médico e exame físico. Pode ser necessário realizar exames de sangue ou testes visuais. É importante discutir com o paciente o que se espera da cirurgia e entender os possíveis resultados”, informa o especialista. O médico alerta que o profissional pode solicitar que o paciente evite de tomar alguns medicamentos ou suplementos que aumentam o risco de sangramento.
O pós-operatório inclui descanso, compressas frias para aliviar o inchaço e a dor, analgésicos ou antibióticos, evitar esfregar os olhos e exposição ao sol. Com relação aos custos, podem variar dependendo da localização e da complexidade do caso.
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MARIA EMILIA RODRIGUES SILVEIRA
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