A energia proveniente de fonte solar fotovoltaica já representa 19,8% da Matriz Elétrica Brasileira, ficando atrás apenas da hídrica (46,4%), segundo os dados de setembro da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. E os estados onde há mais usinas instaladas são: 1º São Paulo, 2º Minas Gerais, 3º Rio Grande do Sul, 4º Paraná, 5º Mato Grosso, 6º Goiás, 7º Santa Catarina, 8º Mato Grosso do Sul, 9º Bahia e 10º Rio de Janeiro.
Desde 2012, o emprego dessa tecnologia para geração de energia já evitou a liberação de 57 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) na atmosfera, um poluente que causa o efeito estufa. Outro dado muito positivo é que o setor já gerou mais de 1,4 milhão de novos empregos no país na última década. Bom também para o bolso, com mais de 4 milhões de unidades consumidoras recebendo créditos pelo Sistema de Compensação de Energia Elétrica no Brasil em setembro/2024, conforme a Absolar.
O engenheiro Thiago Müller Martins explica o princípio desse sistema: “A tecnologia para geração de energia solar fotovoltaica transforma as ondas eletromagnéticas que chegam do sol na forma de luz em eletricidade. É um tipo de energia que está presente em praticamente todos os lugares do mundo, além de vir de uma fonte infinita e limpa, sendo ambientalmente correta e que proporciona economia às pessoas”, salienta.
Martins é gerente de parcerias e energia da Quantum Engenharia, empresa brasileira com mais de 150 sistemas fotovoltaicos entregues no Brasil, que vão gerar 360 GWh de energia nos próximos 25 anos e evitar a emissão de 190 milhões de quilos de CO2 na atmosfera, o que equivale a 1,2 milhão de quilômetros rodados por um carro ou ao plantio de 5 milhões de árvores. Além disso, outras 9 usinas estão em construção neste segundo semestre. São plantas projetadas e executadas para empresas e indústrias de diversos portes, prefeituras, tribunais de justiça, centrais elétricas estaduais, entre outros.
Entenda como funciona a energia solar fotovoltaica:
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DINA CLEISE DE FREITAS
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