A AMAKOS da Amazônia, startup que usa a ciência verde e pesquisa a biodiversidade da região Amazônica para desenvolver, entre outros, cosméticos e perfumaria, esteve na FEA - Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP).
Foram duas aulas com o tema Purpose & Profit, da disciplina Responsible Management in the Age of Sustainable Development, da Prof. Dra. Silvia de Tommaso. A primeira foi ministrada por Aline Alves, da Aura Tour, e teve como ouvinte a empresária sul-coreana Soon Hee Han, CEO e CRDO da AMAKOS da Amazônia. Na segunda aula, o cofounder e CMO da AMAKOS da Amazônia, Yuri Han, foi convidado para ser o speaker.
O objetivo era levar empresas amazônicas que criam valor compartilhado para explicar seu trabalho e debater os modelos de negócios com as comunidades ribeirinhas. E, no caso da AMAKOS da Amazônia, ela apoia muitas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS), como a do Uatumã.
“Temos o objetivo de escalar como negócio para garantir contratos anuais com essas cooperativas, que extraem e produzem ativos, como a copaíba, usada na linha Copaíba Hydra, e o breu branco, ingrediente da linha Banho de Floresta”, conta o cofounder Yuri Han.
Eles também contribuem com o projeto Mulheres Resolvidas, cuja idealizadora é a Vidinha Cavalcante, reconhecida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) como uma das 20 lideranças femininas comunitárias do Brasil. “Ela promove uma rede de apoio focada na segurança alimentar, geração de renda e proteção contra todas as formas de violência, incluindo a doméstica”, explica Yuri Han.
O expert contou ainda para cerca de 50 alunos, brasileiros e intercambistas de países como Suécia, Bélgica, França, Alemanha, Costa Rica, Espanha, o enquadramento sustentável, que inclui trocas de conhecimento entre a startup e as cooperativas, oferecendo suporte que ajuda a manter a floresta em pé, criando produtos e ações para o fair trade.
“Os moradores dessas cooperativas ajudam a conservar a Amazônia, tanto que existem muitos dados que indicam os benefícios de não desmatar a floresta, e isso inclui o lucro. Então, seguimos com o nosso propósito, que é lutar contra a crise climática, e ter essa responsabilidade, de alertar e disseminar esse conhecimento, mostrando, por meio da nossa startup, que é possível você usar essa ancestralidade junto à ciência verde e ainda manter a floresta em pé”, conclui.
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MARI ANGELA DA SILVA CAVALHEIRO
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