10/09/2024 às 10h39min - Atualizada em 11/09/2024 às 00h00min

Projeto Literatura Acessível desembarca no Colégio Estadual 305 Sul em Brasília

Iniciativa do Instituto Incluir promove contações de histórias e o espetáculo “Incluídos e Misturados”

RICARDO FERRO
Divulgação
O projeto Literatura Acessível, série de livros infantis vencedora do Prêmio Confúcio de Alfabetização 2022, criado pelo Instituto Incluir, fará duas apresentações no Colégio Estadual 305 Sul, nesta terça-feira (10/09), às 10h45 e às 13h30, em Brasília. As sessões do espetáculo “Incluídos e Misturados” abordarão temas como capacitismo e diversidade e é destinada a sensibilizar crianças e jovens para a temática da inclusão.

No projeto composto de títulos infantis inclusivos em formatos acessíveis, a série de livros será apresentada a alunos, em forma de espetáculo de teatro e contação de histórias.

Os livros que compõem o Literatura Acessível baseiam-se em histórias pensadas e construídas pela psicóloga e doutora em educação Carina Alves, fundadora do Incluir, que há mais de 20 anos atua no campo da inclusão, e por outras escritoras e escritores convidados. Nas obras, os protagonistas são crianças com e sem deficiência ou vítimas de preconceitos sociais, que encontram no esporte, na educação e na cultura caminhos na busca por sua completa emancipação.

“O Literatura Acessível pretende criar oportunidades de atividades culturais e educacionais para proporcionar uma nova sociedade que seja mais plural e mais justa”, diz Carina.

Temática inclusiva e otimista

Os quatro títulos escolhidos do Literatura Acessível são: “A sociedade que temos e a sociedade que queremos”, que conta a história do Joãozinho que é uma criança negra e cega. E tem como sua amiga a Jurema, que é uma menina que usa cadeira de rodas; “A menina Potiguara”, que apresenta as aventuras da Anamã, menina potiguara que vive numa aldeia na Paraíba, usa cadeira de rodas e adora surfar; “Incluídos e misturados”, que conta a história de Bob, que tem baixa visão e foi acolhido pelos colegas no colégio, que adaptaram o futebol para incluí-lo no time; e “Sabrina a Menina sabida”, que conta a história de uma menina superinteligente, que tem altas habilidades e encontra dificuldades na escola e na sociedade, pois não é compreendida com suas habilidades.

Além da temática inclusiva e otimista, que mostra nossa capacidade de transformação mesmo em um contexto supostamente adverso, o grande trunfo da série de livros está no desenho universal da aprendizagem, sobre o qual são pensados. Com textos em escrita simples, eles vêm impressos em Braille e contam com pictogramas para facilitar a compreensão das crianças. 

Por meio de QR codes ou no site e aplicativo www.literaturaacessivel.com.br, é possível acessar os recursos de audiodescrição e de contação das histórias em libras, que expandem o alcance de seu conteúdo ao público mais diverso possível. Também disponíveis como ebooks, os títulos já somam milhões de alunos impactados.

“Os prêmios que a série recebeu (também do governo brasileiro) são o reconhecimento do nosso acerto ao falar de inclusão de uma forma lúdica, que tem impacto direto nas crianças”, garante Carina Alves.

O Literatura Acessível é um projeto viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da ExxonMobil Brasil, Cenibra, MinasLigas, Grupo Dass, Hypofarma e Mahle e é realizado pelo Instituto Incluir, Ministério da Cultura, Brasil União e Reconstrução Governo Federal.

No palco

Uma andarilha, colecionadora de histórias, chega à escola para contar um pouquinho sobre as crianças que ela já conheceu ao longo de suas andanças pelo Brasil.

Unindo histórias e personagens de cinco livros já lançados pelo projeto Literatura Acessível, com texto de João Batista, cenário e figurino de Reinaldo Patrício e atuação de Ana Moura, “Incluídos e Misturados” dá vida a esses personagens de maneira lúdica, trazendo consciência sobre uma sociedade inclusiva. 

Por meio de música, experimentação sensorial, diálogo cênico e ludicidade, “Incluídos e Misturados” estabelece uma conexão com as crianças, mostrando que “o mundo só é legal quando é legal pra todo mundo”.

“Poder levar histórias sobre pessoas com deficiência e sobre como todos nós juntos devemos transformar o mundo num lugar legal de verdade, legal para todo mundo, é plantar uma semente de empatia, compaixão, igualdade de acesso e inclusão pro nosso futuro”, comenta Ana Moura.

Ao final de cada apresentação, haverá distribuição de livros para todos os alunos.

Mais informações: https://institutoincluir.com.br/  e @institutoincluir

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RICARDO FERRO MACEDO JUNIOR
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